quinta-feira, 28 de maio de 2009
Quando eu crescer, quero trabalhar em propaganda.
Muita gente já viu o vídeo, eu sei. Mas postei mesmo assim porque ele é simplesmente a verdade. Quanto mais tempo de mercado você tiver, mais vai se identificar com ele. Incrível.
Esse filme é uma paródia do filme "When I Grow Up", campanha antiga do site de empregos Monster.com, que não evelhece. Ele foi criado pelo Meyocks Group para a abertura do ADDY Awards. O conceito da campanha é "There´s gotta be a better job out there", isto é, "Deve haver um trabalho mais legal por aí". Humor refinado e crítico, usando clichês sobre os diversos cargos exercidos pelos profissionais de agência de propaganda.
Vamos pedir aumento - Indústria da comunicação estima receita de R$ 57,4 bi
Para chegar a este total, foi tomado como base um amplo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o desempenho financeiro do mercado em 2005 a pedido da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Depois de quase dois anos de análises pelos técnicos do instituto - dado o ineditismo da iniciativa - e dos estornos propostos pela entidade das agências - que retirou receitas geradas pela venda de livros e CD's, além de produtos gráficos não ligados ao mercado, como a impressão de formulários -, chegou-se, em julho do ano passado, ao montante de R$ 43 bilhões, relativos ao exercício de 2005.
Considerando este resultado e a estimativa de R$ 57,4 bilhões, relativa a 2008, é possível atribuir crescimento de cerca de 33,5% ao mercado brasileiro de comunicação nos últimos três anos.
O trabalho do IBGE relativo a 2005 levou em conta a Pesquisa Anual de Serviços, que colhe dados de todas as empresas do setor, e a Pesquisa Industrial, que ouve empresas com mais de 5 pessoas ocupadas. Para atualizar os números para o ano de 2008, a estimativa considerou dados do Projeto Inter-Meios, que calculou em R$ 29,4 bilhões a movimentação do mercado publicitário em 2008 - incluíndo o investimento em compra de mídia e em produção. Com isso, pode-se concluir que as demais disciplinas do mercado de comunicação movimentaram no ano passado R$ 28 milhões (48,8% do total).
O I ForCom reuniu cerca de 90 representantes das 33 entidades representativas de todo o mercado, que estiveram envolvidas no IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado em julho de 2008. Presidido por Dalton Pastore, atual presidente do Conselho Superior da Abap, o ForCom pretende ser uma instância permanente, com pelo menos uma reunião anual, para dar prosseguimento às proposições feitas durante o evento do ano passado.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Coca-Cola tem a maior exposição em redes sociais
As maiores variações positivas dentro do Top 10 do índice foram registradas pela Apple, que assumiu a terceira posição (era a quinta no levantamento anterior), e a Skol, que subiu do décimo para o sexto lugar.
O Imms é um indicador da densidade de referências a determinado termo dentro da blogosfera e das redes sociais Twitter, Orkut e You Tube. Focado no conteúdo e nos debates em português, o estudo tem como ponto de referência a marca Google, pois, segundo a agência Frog, é a que tende a ter a maior quantidade de citações em todas as ferramentas.
Confira as dez primeiras marcas do ranking geral e as três primeiras por segmento.
Aa dez primeiras marcas do ranking Geral:
1º- Coca-Cola
2º- iPhone
3º - Apple
4º - Sony
5º - McDonald's
6º- Skol
7º- Chevrolet
8º- Nokia
9º- Adidas
10º- Nike
As três primeiras por segmento:
Operadoras
1º Oi
2º Claro
3º Vivo
Celulares
1º iPhone
2º Nokia
3º Motorola
Automóveis
1º Chevrolet
2º Ford
3º Fiat
Cervejas
1º Skol
2º Brahma
3º Bohemia
Banco
1º Itaú
2º Bradesco
3º ABN Real
terça-feira, 26 de maio de 2009
Vaticano 2.0
Música - As 100 mais dos últimos 100 anos
Eu descobri que em 1980, ano que nasci, o hit nº 1 no Brasil era Balancê, Gal Costa. Mas pra consolar, a segunda colocação era Another Brick in The Wall, Pink Floyd.
O site é uma verdadeira máquina do tempo. Ah, e ainda dá pra conferir o link no youtube com a música e até o seu clipe.
Para acessar o site, clique aqui.
Ouça Balancê com Roberta Sá
quarta-feira, 20 de maio de 2009
CEO do Google pede: "desliguem seus computadores"
Recomendação dada por Eric Schmidt durante cerimônia de graduação na Universidade da Pensilvânia (EUA) pretende levar jovens à descoberta de tudo que é humano e importante
terça-feira, 19 de maio de 2009
Marketing direto cresceu 12,1% em 2008
Os indicadores registram também aumento das receitas geradas pelos segmentos de internet e e-commerce (evolução de 17,3%), agências (16,1%) e fornecedores de listas (14,3%). Esses foram os setores que mais cresceram. O segmento de call center arrebatou 23,1% das receitas investidas em marketing direto.
Para o presidente da entidade, Efraim Kapulski, o mercado de marketing direto prova estar em expansão, apesar da crise. "Os anunciantes, cada vez mais, buscam mensurar o resultado de suas ações de comunicação, ratificando a importância do estudo: medir o peso de nossa atividade na economia do Brasil", declarou em comunicado oficial.
Com esse levantamento, a Abemd pretende desenvolver uma base de dados estratégicos e atuais sobre o setor e todos os segmentos que o compõem. Além disso, quer disponibilizar informações relevantes para que as empresas possam tomar as melhores decisões no sentido de elevar o marketing direto no âmbito nacional.
Os dados das pesquisas estão disponíveis no site da associação, aqui.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Dica de Site
O site PSV (Portfólio Sem Vergonha) acaba de lançar seu briefing nº 29 com o tema Guaraná Antarctica. O site visa o desenvolvimento de portfólios de estudantes e jovens profissionais de criação. A cada 20 dias, o PSV disponibiliza um briefing e os anúncios enviados são publicados na Galeria. No final do prazo de envio de peças, um júri composto por publicitários, profissionais de marketing do anunciante e jornalistas especializados elege as melhores peças, expostas no “Tops” do PSV.Para participar os interessados devem enviar suas peças para o e-mail portfoliosemvergonha@yahoo.com.br em RGB, formato jpg, com até 200kb, no máximo. Em caso de campanha de até três peças, deve-se enviar com até 450KB no total. O concorrente também pode fazer uma defesa da peça através de um texto com até 700 caracteres, não obrigatório. O prazo para envio das peças do briefing nº 29 é até às 12h de 8 de junho de 2009.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Microsoft acha que encontrou o ponto fraco da Apple - o preço
Animada com os resultados dessa estratégia, a Microsoft resolveu estende-la para um território mais acidentado – o dos tocadores de mp3. Um viral na web mostra Wes Moss (foto), um desses consultores financeiros pessoais que aparecem dando conselhos na TV, explicando aos consumidores que para encher um iPod de 120 gigabytes com músicas compradas a 1 dólar cada uma, eles gastariam nada menos que USD 30 mil. Em contrapartida, o Zune, da Microsoft permite que seu usuário baixe indefinidamente quantas músicas quiser por apenas USD 14,99 mensais.
Só o tempo dirá se essa abordagem pode mesmo mudar a direção dos ventos e trazer dias melhores para a empresa de Bill Gates.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Globo credita fuga de patrocinadores à crise
Em comunicado oficial, a Unisul destacou que nos últimos meses, para manter uma equipe competitiva, aceitou reduzir o seu nome no uniforme dos atletas e até em placas publicitárias. Também preferiu silenciar-se diante da decisão da emissora de televisão, exclusiva na retransmissão dos jogos, de omitir o seu nome na identificação da equipe. Para a Globo, o time era chamado de Joinville, e não Tigre/Unisul/Joinville.
Também via nota oficial, a emissora responde as afirmações apontando a crise como principal fator da escassez de patrocinadores no esporte. A Globo sustenta que não cita as marcas dos patrocinadores para "ajudar o público a reconhecer a existência de fronteiras entre editorial e comercial".
Confira abaixo o comunicado da Central Globo de Comunicação:
"Os critérios que orientam as decisões das equipes de Jornalismo e de Esportes da Globo, de citar e exibir marcas, atendem a uma finalidade: ajudar o público a reconhecer a existência de fronteiras entre editorial e comercial, além, é óbvio, de resguardar, legitimamente, o modelo de viabilização da TV aberta, cujo sustento deve advir exclusivamente da comercialização dos intervalos e de outros formatos comerciais.
A Globo considera que a visibilidade natural proporcionada aos patrocinadores de equipes e eventos, em transmissões e reportagens, por si só agrega valor às marcas e gera ganhos de imagem para as empresas investidoras no esporte, dado o imenso alcance de público da televisão aberta.
É curioso que, justamente no momento em que o mundo atravessa grave crise econômica, empresas aleguem que vão encerrar projetos esportivos porque suas marcas não são citadas. Ainda que estes projetos esportivos tenham recebido durante anos - às vezes décadas - o mesmo tratamento atual, o que prova terem sido vitoriosos e assegurado retorno para os patrocinadores que a eles se associaram.
A eventual frustração de empresas patrocinadoras por não terem conseguido, na Globo, a chamada "mídia espontânea", na intensidade pretendida, reforça nossa convicção quanto ao acerto de nossas políticas."
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Whereabouts Clock
Estranho? Talvez. Mas foi isso que os cientistas da Microsoft Research, braço de pesquisa em Cambridge – UK, desenvolveram e já estão testando em algumas residências inglesas.
O Whereabouts Clock, que de relógio não tem nada, monitora a localização dos integrantes de uma família através do sinal do telefone celular de cada um, e apresenta os dados em um mapa digital. O mapa possui três categorias: “trabalho”, “escola” e “casa”. Todas as vezes que alguém estiver em um destes locais, o aparelho mostrará um ícone com a foto da pessoa na localização correspondente.
França aprova projeto que desconecta quem faz download ilegal
O projeto de lei foi aprovado por 296 votos a 233, mostrando a força dos aliados do presidente francês, Nicolas Sarkozy, o principal defensor da proposta antipirataria. Alguns apontam, inclusive, que a medida tenha sido incentivada pela primeira-dama francesa, a cantora e modelo Carla Bruni.
A proposta votada nesta terça desafia a medida aprovada pelo parlamento europeu na semana passada, que proíbe que os governos integrantes da União Europeia cortem a conexão de internet de cidadãos sem antes passar por um tribunal de Justiça. A medida ainda requer uma decisão final, conforme negociações com o Conselho Europeu.
Muitos alegam que a nova lei vai contra a liberdade individual, ao negar que os acusados de pirataria na internet tenham o direito de questionar as acusações feitas contra eles. Outros têm medo de que a medida possa favorecer o aumento de práticas governamentais no estilo "Big Brother", invadindo cada vez mais a privacidade dos cidadãos.
Mas as indústrias fonográfica e cinematográfica, além dos próprios artistas, acreditam que o projeto de lei é um passo decisivo no combate à pirataria on-line na França, onde as vendas de CD e DVD tiveram uma queda de 60% nos últimos seis anos.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Pecados Mortais na Gerência de Contas
Pergunta: Quais os piores erros que um Atendimento pode cometer?
Infelizmente, Gestores de Conta são constantemente avaliados da mesma forma como se avalia ginástica ou competição de mergulho. Quero dizer com isso que a sua avaliação enquanto Atendimento é muito frequentemente determinada pelos erros que você cometeu e não pelo valor de sua contribuição.
Sendo assim, num esforço para evitar os grandes erros, aqui seguem alguns dos piores para que voce nunca os cometa:
Esquecer-se de algo que você se comprometeu a entregar ao cliente
Seja não retornar os telefonemas, faltar a uma reunião ou não cumprir um prazo – tudo isso, além de falta de educação, sinaliza para o cliente que o seu negócio é menos importante para você do que outras coisas. É importante que o cliente sempre sinta que o seu negócio e o trabalho que dali deriva estão no topo de suas prioridades.
O Cliente achar que você está recomendando uma campanha para que a agência ganhe um prêmio em vez de recomendar o que é adequado ao negócio dele
Você precisa assegurar-se de que o cliente percebe que você “saca” do seu negócio e de suas necessidades. Nunca permita que ele questione as suas prioridades. Se ele o faz, você também se arrisca a ter a sua própria credibilidade questionada.
O Cliente pegar você na mentira
Não faça isso! Diga a verdade porque isso é a coisa certa a se fazer (e a mais fácil de se lembrar). Se você mente ou maquia a verdade, somente coisas ruins podem daí advir. Você vai irritar seu cliente, vai perder a credibilidade e causar uma má impressão sobre a agência.
Não passar informações ao seu chefe (a respeito das coisas boas e más)
Não é necessário que você conte tudo ao seu supervisor, mas você precisa ter noção do que ele precisa saber. Nunca deixe seu chefe naquela situação em que ele não sabe algo que deveria saber quando ele estiver na frente de um cliente. Isso ajudará seu chefe a ser adequadamente proativo.
Denegrir a agência para o cliente
Tentar obter apoio do cliente através desse tipo de expediente é uma má ideia (mesmo que o cliente concorde). Se você faz uma coisa dessas, no longo prazo é mais provável que o cliente forme uma opinião negativa sobre você e sobre a agência. Tente ser um Atendimento do tipo “copo meio cheio, não copo meio vazio”.
Prometer demais, entregar de menos
Sempre devemos estar na posição daquele que supera as expectativas do cliente. Se a gente “vende demais” e deixa que as expectativas fiquem irrealisticamente altas, vamos gerar uma imagem ruim da agência e erodir nossa credibilidade com o cliente, caso a gente não cumpra o que prometeu.
Colocar seu cliente em má situação na frente do chefe dele
Você ganha muito pouco ou nada quando coloca seu cliente em maus lençóis na frente do chefe dele. É uma boa forma de fazer com que a agência seja dispensada. Mas mesmo que isso não aconteça, o cliente jamais se esquecerá desse fato. E é provável que o chefe de seu cliente também desaprove esse comportamento. Faça um esforço na direção oposta. Faça com que seu cliente se pareça com um herói em frente de seu chefe. É como pagar dividendos de longo prazo.
Não falar claramente para a agência a respeito de como o cliente se sente
Não mascare ou suavize a respeito de como o cliente se sente para não ferir os sentimentos da agência. Primeiramente porque isso é uma perda de tempo valioso. Em segundo lugar porque daí pode resultar um trabalho feito de forma equivocada. Terceiro: você vai perder credibilidade interna, especialmente com o pessoal da criação.
Tomar o crédito para si em vez da equipe da agência
Além de errado (e egoísta), esse comportamento vai de encontro ao nosso objetivo em fazer o cliente achar que a agência é indispensável, e não uma única pessoa. Embora os clientes acabem gravitando em torno de algumas pessoas específicas que lidam com a conta, precisamos nos assegurar que eles estejam felizes com a agência como um todo, de forma a que eles nãos fiquem preocupados quando tivermos que fazer alguma troca de profissionais.
Falar mal do cliente
Independentemente do comportamento do cliente ou de suas decisões, nunca é boa idéia falar mal do cliente pelas costas dentro da agência. Um mau exemplo para quem é junior. Além de promover uma baixa moral. E, se um dia o cliente fica sabendo, pode haver repercussões desastrosas.
Há muitos anos, no meu primeiro dia de agência como Assistente de Atendimento, meu supervisor me disse que eu nunca ganharia “pontos” por fazer um bom trabalho, mas poderia perder pontos se fizesse alguma besteira. Embora isso tenha me ajudado a pensar de forma a me antecipar aos acontecimentos, eu não concordo em conclusão. A gerência de contas pode e deve agregar um real valor ao relacionamento com o cliente e à qualidade de nosso produto. Saber quais erros evitar ajuda a manter um forte e pleno relacionamento com o cliente. E que poderá durar por muito tempo.
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(*) Bruce Kelley é vice-chairman da agência The Martin Agency. Ele foi Atendimento por muitos anos em agências badaladas como: Ogilvy & Mather, Doyle Dane Bernbach e J. W. Thompson. Kelley escreve periodicamente para o site da AEF- Advertising Educational Foundation, de onde esse artigo foi tirado.
Enox cresce apostando na força do indoor
Com cinco anos de existência, a agência tem 22 escritórios espalhados por 17 Estados do País. A Enox acredita que chegou o momento de se reapresentar ao mercado. Por conta disso a empresa transferiu a sua sede de Curitiba para São Paulo e integrou à sua comunicação o conceito "in", que faz referência ao segmento indoor, porém procura materializar o poder de alcance e diversidade dos serviços prestados aos clientes.
"Queremos transmitir a imagem de uma indústria de comunicação indoor, com trabalhos capazes de fazer as pessoas se envolverem diretamente com as marcas e de falar a linguagem do público-alvo", explica Ernesto Villela - que divide a sociedade da Enox com José Pires, Rafael Cordeiro, Patrick Parker e Gustavo Gasparin.
A história do empreendimento começou em 2004, em Curitiba. No início, a Enox fazia parcerias com bares, restaurantes e estabelecimentos locais e, posteriormente, oferecia aos anunciantes a possibilidade de expor suas marcas dentro desses lugares. Como as ações poderiam explorar qualquer espaço desses ambientes, a variedade de serviços logo começou a crescer.
Depois de ultrapassar a fronteira paranaense, a Enox começou a estabelecer contratos com anunciantes de alcance nacional. Atualmente, é detentora do espaço de 5 mil estabelecimentos em todo o Brasil. Para facilitar o direcionamento das estratégias com o público-alvo foram criados nove diferentes canais: lojas de departamentos, bares, academias, drogarias, redes de lojas de grife, restaurantes, salões de beleza, lan houses e escolas e quadras de futebol. Há ainda um canal aberto, chamado on demand, destinado a contemplar ações cujo target não esteja contemplado nas outras opções.
Durante esses cinco anos de trabalho, a Enox já acumula a realização de ações para clientes dos mais variados segmentos como Bradesco, Sony, Claro, Nissan, Coca-Cola, L'oreal, Editora Abril, Brastemp, entre outras. Com o recente lançamento do novo website - que funcionará como um canal de recepção direta dos briefings dos serviços - a expectativa é a de que essa lista cresça ainda mais.
Para 2009, a agência planeja a abertura de mais dois canais de atuação. Estuda também seu avanço para fora do Brasil. "Ainda há um espaço muito grande para ocupar", aposta Villela.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Tô velho - Avô dos minigames, portátil Game Boy comemora 20 anos de idade
Quando o portátil foi lançado, em 1989, o Japão vivia sua explosão econômica e “Like a prayer”, de Madonna, liderava as paradas musicais internacionais - os videogames haviam acabado de migrar dos fliperamas para as residências.
No Japão as crianças ocupavam suas TVs com o console Famicom, além de games portáteis mais simples, como o Game and Watch.
O Game Boy, vendido na época a 8 mil ienes (US$ 80 na conversão atualizada), era o primeiro videogame portátil com entrada para cartuchos e que prometia aguentar “35 horas de jogo com apenas quatro pilhas”.
“As crianças ficaram encantadas em poder jogar nos trens depois da escola”, relembra Hirokazu Hamamura, chefe da editora Enterbrain, especializada na indústria de games. “Se a Nintendo supera seus rivais nessa área, hoje, é porque a companhia passou décadas no universo do jogo como atividade social”, diz ele.
Das cartas para os games
Baseada em Kyoto, a Nintendo iniciou atividades em 1889 fabricando jogos de cartas e passou para o ramo dos brinquedos no início do século 20. Em 1983 lançou o Famicom, que no Ocidente ganhou o nome de Nintendo Entertainment System (NES, vulgo "Nintendinho").
“A Nintendo entendeu o público jovem, o que não era o caso de seus concorrentes, como a Sony, que buscava os adultos”, diz Hamamura. A Sony introduziu o walkman em 1979, mas só lançou seu videogame portátil, o PSP, em 2004, muitos anos depois do Game Boy.