A indústria brasileria da comunicação teve receita de R$ 57,4 bilhões em 2008, segundo estimativa apresentada nesta quarta-feira, 27, durante o I ForCom - Fórum da Indústria da Comunicação, realizado no Hotel Hyatt, em São Paulo. O montante representa aproximadamente 2% do Produto Interno Bruto do país, que foi de quase R$ 2,9 trilhões no ano passado.
Para chegar a este total, foi tomado como base um amplo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o desempenho financeiro do mercado em 2005 a pedido da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Depois de quase dois anos de análises pelos técnicos do instituto - dado o ineditismo da iniciativa - e dos estornos propostos pela entidade das agências - que retirou receitas geradas pela venda de livros e CD's, além de produtos gráficos não ligados ao mercado, como a impressão de formulários -, chegou-se, em julho do ano passado, ao montante de R$ 43 bilhões, relativos ao exercício de 2005.
Considerando este resultado e a estimativa de R$ 57,4 bilhões, relativa a 2008, é possível atribuir crescimento de cerca de 33,5% ao mercado brasileiro de comunicação nos últimos três anos.
O trabalho do IBGE relativo a 2005 levou em conta a Pesquisa Anual de Serviços, que colhe dados de todas as empresas do setor, e a Pesquisa Industrial, que ouve empresas com mais de 5 pessoas ocupadas. Para atualizar os números para o ano de 2008, a estimativa considerou dados do Projeto Inter-Meios, que calculou em R$ 29,4 bilhões a movimentação do mercado publicitário em 2008 - incluíndo o investimento em compra de mídia e em produção. Com isso, pode-se concluir que as demais disciplinas do mercado de comunicação movimentaram no ano passado R$ 28 milhões (48,8% do total).
O I ForCom reuniu cerca de 90 representantes das 33 entidades representativas de todo o mercado, que estiveram envolvidas no IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado em julho de 2008. Presidido por Dalton Pastore, atual presidente do Conselho Superior da Abap, o ForCom pretende ser uma instância permanente, com pelo menos uma reunião anual, para dar prosseguimento às proposições feitas durante o evento do ano passado.
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