quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um pouco de gripe

Texto de André Barreiros, redator na Matisse.

GRIPE DO CONTROLE REMOTO

Gripe do porco.
Gripe do frango.
Ebola.
AIDS.
Crise mundial financeira.

Eu invento a doença e a cura.
Concebo a calamidade pública, o estado de sítio.
Eu sou a máscara protetora.
Sou o antídoto e vou esgotar nas farmácias.
Uso a TV para contagiar. É ela quem espalha o vírus.


Charge de Paulo Zarat, redator na BorghiErh/Lowe

Problema moderno demais

Enviado por Sara Oliveira, redatora da Jordão.


Apoiado na classe C, consumo nacional deve crescer

Por mais que a crise econômica ainda seja um desafio - e um temor - para os negócios do País, o consumo dos brasileiros no ano de 2009 deverá aumentar, com grande destaque para movimentação de compras gerada pela classe C e por suas subdivisões.

A conclusão é resultado dos dados apurados pela empresa Target Marketing em relação ao IPC-Target do Brasil em Foco 2009, indicador do potencial de consumo da nação, que leva em consideração os 5.565 municípios do País.

De acordo com a pesquisa, o consumo dos brasileiros neste ano irá superar a marca de R$ 1,863 trilhão, o que aponta para um crescimento das despesas familiares superior em 1,6% à própria projeção de crescimento do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). A expectativa de consumo é alicerçada em uma projeção de crescimento da população, que deverá alcançar o total de 191,5 milhões de habitantes até o final do ano.

A classe C deve aumentar a sua potencialidade de consumo, ampliando a sua participação no montante nacional. Mesmo dividida em subgrupos - como a classe C2 (que, em termos de renda, estaria mais próxima das classes D e E) e C1 (que se aproximaria da classe B) - a classe C, unida, deverá representar R$ 532,8 bilhões no total do consumo nacional. Considerando apenas o subgrupo de menor poder aquisitivo dessa classe, a movimentação gerada deverá ser de R$ 314,6 bilhões, o que corresponde a 17,8% do total do consumo nacional das áreas urbanas.

Por conta desse crescimento, a tradicional "classe média" deverá perder um pouco de espaço, já que passará a receber os representantes da classe C1, que passaram a deter um maior poder de consumo. Apesar disso, a força dessa fatia ainda é grande, devendo ser responsável por cerca de R$ 723,6 bilhões - o que corresponde a 41% de todo o consumo nacional.

Em termos de mobilidade social, a pesquisa aponta uma possível tendência de queda no poder de consumo das classes A2, B1 e B2, e aumento do poder das classes C1 e C2. Em relação á concentração por região, o Sudeste continua sendo a área onde mais se consome no Brasil, sendo responsável por 51,4% do total do consumo nacional. O Nordeste aparece na vice-liderança, respondendo por 18,8% do total do consumo, enquanto a Região Sul aparece em terceiro lugar, devendo gerar por 16,3% de todo o consumo do País neste ano. A região Centro-Oeste aparece em quarto lugar (7,8% de participação) e a Norte vem em quinto, com 5,7%.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Acompanhe o Twitter de Alex Bogusky

Clique aqui para ver o perfil de Alex Bogusky no Twitter. Ele tinha cancelado o seu perfil há alguns meses, mas não resistiu ao sucesso do micriblog e voltou. PraLink quem não sabe, ele é sócio de uma das agências mais criativas do mundo. A Crispin Porter + Bogusky.

A revolta das máquinas - Robô que atacou funcionário rende multa de R$ 6,7 mil na Suécia

O funcionamento inesperado de um robô em uma fábrica de Estocolmo, na Suécia, resultou em sérios danos a um funcionário e rendeu multa de 250 mil coroas suecas (o equivalente a R$ 6,7 mil) à empresa, segundo o jornal "The Local".

O acidente aconteceu em junho de 2007, ao norte de Estocolmo. O funcionário, que fazia manutenção de equipamentos, desativou uma máquina e se aproximou dela para os procedimentos necessários. O robô, porém, passou a funcionar e "atacou" o trabalhador com os dispositivos normalmente utilizados para carregar pedras pesadas.

"Nunca vi algo assim, um robô atacar alguém" disse o procurador Leif Johansson, que aplicou multa equivalente a R$ 6,7 mil à empresa. Ele culpou a companhia por utilizar métodos de segurança inadequados, mas também responsabilizou, em parte, o funcionário atingido.

Novo disco armazena conteúdo equivalente ao de cem DVDs

A General Electric anunciou nesta semana a criação de uma tecnologia de armazenamento óptico capaz de arquivar 500 GB em um único disco -- o conteúdo equivale ao de cem DVDs tradicionais ou de 20 discos Blu-ray. Apesar do anúncio, a companhia não divulgou quando a novidade estará disponível no mercado.

O segredo da novidade está no tipo de material microholográfico utilizado pelo disco, que ainda está em fase de desenvolvimento. Segundo a empresa, a novidade poderá rodar em tocadores “muito similares ao do Blu-ray or DVD”. Enquanto essas duas alternativas guardam informação apenas na superfície do disco, a nova tecnologia utiliza todo o volume do material que compõe o disco para realizar o armazenamento.

“Hologramas, ou padrões tridimensionais que representam bits de informação, são gravados no disco e então podem ser lidos. Apesar de a tecnologia holográfica de armazenamento da GE representar um marco, o formato [de armazenamento dos dados] e hardware [para leitura do conteúdo] são tão parecidos com a atual tecnologia de armazenamento óptico que os tocadores microholográficos também poderão rodar CDs e DVDs”, afirmou a companhia, em comunicado.

Ainda de acordo com o anúncio, a GE trabalha no desenvolvimento dessa tecnologia há seis anos. Futuramente, diz a companhia, o armazenamento em um único disco poderá chegar a 1 terabyte de dados (o equivalente a dois discos de 500 GB).

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Apple bate recorde de 1 bilhão de downloads de aplicativos para iPhone

A Apple anunciou nesta sexta-feira (24) ter batido a marca de um bilhão de downloads de aplicativos para o iPhone no iTunes, sua loja on-line, nove meses após estes programas terem sido lançados.

O recorde, segundo fontes da companhia, foi alcançada na noite de quinta-feira (23), e o aplicativo baixado que bateu a marca de um bilhão foi o Bump, um programa desenvolvido pela Bump Technologies que permite tramitar a informação dos contatos.

O programa foi baixado por Connor Mulcahey, um adolescente de 13 anos de Connecticut, que receberá como prêmio US$ 10 mil para gastar no iTunes, um reprodutor iPod Touch e um computador MacBook, entre outras coisas.

Novas funções

Os aplicativos para o iPhone, a maior parte gratuita ou custando menos que US$ 3, transformaram o telefone celular em um aparelho muito parecido com um computador portátil.

Na maioria, estes programas foram criados por programadores autônomos de fora da Apple que retêm 70% do lucro obtido com as vendas.

A lista dos aplicativos pagos mais comprados tem jogos como "Crash Bandicoot nitro kart 3D", em primeiro, ou "Enigmo", em terceiro.

Entre os aplicativos mais baixados está um para usar o Facebook no iPhone, o serviço Google Earth ou um curioso programa chamado Shazam, que "escuta" pelo microfone do telefone a música que toca no ambiente e dá o nome da canção e o autor em segundos.

Atualmente, o iTunes oferece 35 mil aplicativos diferentes, em 77 países.

Multa ao Makro pode chegar aos R$ 3 milhões

Rede atacadista foi notificada pelo Procon; pena incorrerá por falha em anúncio publicado no final de semana passado

A rede atacadista Makro foi notificada pelo Procon de São Paulo por causa de um anúncio com erro divulgado pela empresa no final de semana passado. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor quer esclarecer os fatos ligados ao encarte de Dia das Mães - com vigência entre 21 de abril e 4 de maio e enviado pelo correio a consumidores cadastrados -, que anunciava a venda de um computador portátil por R$ 899. O problema é que, segundo a empresa, o preço real do produto era R$ 1.899 à vista e um erro gráfico teria tirado R$ 1 mil do valor da peça.

A digitação incorreta virou caso de polícia em algumas cidades. Em Ribeirão Preto, dezenas de consumidores foram à delegacia prestar queixa contra o atacadista por propaganda enganosa. Eles queriam comprar o notebook Philco com câmera, memória de 4 GB e HD de 250 GB pelo preço anunciado e não conseguiram. Protestos também foram registrados em Santo André e Bauru. Na capital paulista, 12 consumidores procuraram o Procon-SP para consultas ou reclamações sobre o caso.

Segundo os artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor é obrigado a cumprir o que é veiculado nos anúncios e, no caso de recusa, o consumidor pode exigir o cumprimento forçado do que foi ofertado. "O código trabalha com o princípio da boa-fé: prometeu, cumpriu", destaca Paulo Góes, diretor de fiscalização do Procon-SP. Para ele, o erro não era perceptível ao consumidor e criou uma expectativa legítima de compra; por isso o fornecedor deveria cumprir a oferta.

O Makro não quis dar entrevista sobre o assunto. Em nota, divulgou que a empresa "lamenta os inconvenientes causados aos seus clientes e informa que já tomou todas as medidas legais junto aos órgãos de defesa do consumidor". A empresa também diz que divulgou o valor correto do produto em alguns dos principais veículos de comunicação do País (sem mencionar quais), e que utilizou os canais internos da rede para informar o preço certo.

Para Paulo Góes, a publicação de uma errata não desobriga a rede atacadista de cumprir a oferta. O Procon-SP está apurando o caso e já solicitou que o Makro apresente o anúncio de esclarecimento, os números de estoques do produto e outras informações. Segundo Góes, se for constatado desrespeito ao consumidor, a empresa pode ser multada em até R$ 3,19 milhões. "O consumidor que se sentir lesado pode também entrar na Justiça", avisa.

Casos de erros em anúncios não são novidade. Em novembro passado, um descuido na impressão de um encarte das Casas Bahia também irritou consumidores do Rio de Janeiro. No folheto, televisores de LCD de 26 polegadas eram ofertados por apenas R$ 119, quando o preço verdadeiro era R$ 1.399. No mesmo dia, a rede colocou uma errata na fachada das lojas para informar o equívoco, além de divulgar, no dia seguinte, um anúncio de esclarecimento nos 35 veículos que receberam o encarte. Em 2008, a rede varejista fez 27 mil anúncios impressos e mais de 214 milhões de encartes.

Solução tecnológica
Para evitar a ocorrência de erros como o do folheto do Makro, empresas de produção gráfica investem em tecnologia. A Arizona, por exemplo, tem a plataforma Visto, ferramenta digital utilizada por clientes como Carrefour e Natura para facilitar a produção de encartes de ofertas e revistas de produtos. No caso da rede de hipermercados, eram feitas 800 páginas de tabloide por semana com 45 pessoas. Depois da adoção do Visto, são 1,4 mil páginas semanais com 27 pessoas.

Segundo Marcus Hadade, sócio-diretor comercial da Arizona, houve redução de 96 % nos erros nos encartes do Carrefour. Eles só não foram totalmente eliminados porque eventualmente é feita alguma digitação manual de última hora. "É o cliente quem coloca o preço no anúncio, reduzindo a possibilidade de erro e também garantindo a confidencialidade. Sem contar a possibilidade de tomar decisões de última hora, para trabalhar com a melhor oferta", detalha.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Brasil tem oito celulares para cada dez habitantes

O Brasil chegou a 153.673.139 assinantes no Serviço Móvel Pessoal (SMP), com 1.308.153 novas habilitações (crescimento de 0,86%) em março de 2009, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em comunicado. Do total de acessos do País, 81,61% são pré-pagos, e 18,39%, pós-pagos.

Em março a teledensidade - indicador utilizado para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes - obteve um crescimento de ,78% em relação a fevereiro. Em comparação a março do ano passado o crescimento foi de 22,25%.

O Distrito Federal lidera em número de aparelhos em serviço, com 1,43 telefone para cada habitante. O Rio de Janeiro Rio de Janeiro é o segundo colocado no ranking e o Mato Grosso o terceiro. Os maiores crescimentos da teledensidade em março foram registrados no Maranhão, Amapá, Amazonas, Alagoas e Pará. No primeiro trimestre destacam-se Rondônia, Tocantins, Amapá, São Paulo e Amazonas.

No que se refere à participação das empresas no mercado, a Vivo lidera a lista com 29,70% , seguida por Claro (25,76%), TIM (23,50%) e Oi (16,80).

Ladeira moral

Luiz subia a ladeira como se a ladeira não existisse.
Empurrava uma carreta lotada de papelão molhado pela chuva.
Me arrependo de ter olhado-o de novo.
Com tanta coisa pra roubar, tanto ódio para nos mostrar, Luiz preferiu catar papelão, colocar na carreta e vender. Luiz não vende sua alma ao demônio por dois motivos: o primeiro motivo é piegas, o segundo é porque o Gabiru não se interessa.
Mas que diabos!, por que esse homem não vai roubar? De onde ele tira coragem para enfrentar essa chuva sarcástica? A mesma chuva que me trancaria dias em casa, lavava a alma de Luiz.
Por que olho pro pobre diabo e sinto inveja do seu caráter? Eu que me pego fazendo concessões às meias verdades em nome do ganha pão.
Por que não sacou uma arma qualquer e me ameaçou? “Leva tudo, Luiz. Leva minha fraqueza.”
Por que não me deu seu olhar pedinte, sofrido? Por que ao invés disso, pisou firme como um soldado romano, convicto do seu caminho?
Por que não me deu a chance de satisfazer meu desejo egoísta de ajudá-lo?

Luiz subia a ladeira. A ladeira não subia nele.

Minha consciência está pesada, molhada pela chuva. Luiz, me ajuda a subir essa ladeira, por Deus.


Texto de André Barreiros.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mercado varejista cresceu sem abertura de novas filias

Esta semana foi divulgada a 38ª edição do Relatório Anual da revista Supermercado Moderno, sem grandes mudanças no topo do ranking, que continua com os gigantes Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart encabeçando esta lista. O relatório também conclui que o mercado varejista cresceu muito, mas com mesmo número de lojas, sem abertura de novas filias. Além disso, a rede Zona Sul (RJ) apareceu pela terceira vez seguida como a empresa brasileira com maior faturamento por m². Ao todo, a pesquisa escutou 460 empresas em todo o país.

A alta real nas vendas do Carrefour foi de 19,5%, contra 11,9% do Pão de Açúcar e 6,9% do Wal-Mart. Essa diferença do Carrefour para os concorrentes aconteceu devido à incorporação do Atacadão, acima de tudo ao bom desempenho desse eficiente grupo, que tem um perfil de loja para o público C e D, eficiência comprovada com os 3% de crescimento registrado pela rede. O do Pão de Açúcar reestruturou toda a sua organização, com isso conseguiu ganhos operacionais e mais agilidade na tomada de decisões, com a criação das diretorias regionais. Já o Wal-Mart é o que caminha mais lentamente, porém o mais sólido, segundo Sheila Hissa, diretora executiva da revista Supermercado Moderno. A rede também foi a única que cumpriu sua meta e abriu 25 novas lojas pelo País.

Uma série de fatores explica o crescimento do mercado varejista mesmo mantendo o número de lojas. Um deles é o simples aumento de consumo - as pessoas estão com maior poder de compra - aliado a maior eficiência das redes. Estas se profissionalizaram e investiram na melhoria em comunicação, principalmente em mídia digital, segundo Maurício Pacheco, diretor da revista Supermercado Moderno.

O faturamento médio desse mercado foi de 10,6%, mas cerca de 70 redes cresceram acima deste percentual. A Palomax (SP) com 55,3% e a Mercantil Bastos (MG) com 47,5%, foram os grupos que apresentaram taxas elevadas de crescimento.

O número de empresas que faturaram mais de R$ 1 bilhão também cresceu. Até 2004 eram apenas sete companhias - agora já são 16 empresas que participam desse seleto grupo, que a partir deste ano conta também com Condor (PR), Líder (PA), Sonda (SP) e Guga (MG).

Mais uma vez, o Relatório mostrou que as lojas do Nordeste estão crescendo mais que das demais regiões brasileiras, com um aumento de 19,7%, que movimentam aproximadamente R$ 5,6 bilhões. Este mercado está aquecido no Nordeste devido ao programa Bolsa Família e ao investimento do Ministério do Desenvolvimento na região, fatores que fizeram com que o número de consumidores no mercado aumentasse. O comércio da região também se profissionalizou, o que possibilitou o desenvolvimento do varejo.

Pacheco afirmou que as expectativas do setor para o ano de 2009 são boas, já que varejo de alto serviço sempre cresceu. Ele acredita numa alta de 3,5% a 4%, mesmo com os varejistas falando em crescimento perto de 8%. Já os hipermercados devem sofrer novas quedas nas vendas, seguindo a tendência dos últimos anos. Esse formato está perdendo espaço para as lojas de vizinhança, segundo o diretor da publicação.

Google intensifica prospecção de anunciantes

O Google intensifica as estratégias de marketing para atrair anunciantes brasileiros. Desde o ano passado, a empresa veicula hotsites focados nas principais datas do varejo: Dia das Mães, dos Namorados e Natal.

O especial para o Dia das Mães de 2009 foi incrementado com possibilidades de inserções no Orkut e YouTube. O pacote comercial do YouTube para ação de vídeo padrão, com veiculação na home e em canais internos, tem custo de R$ 47,5 mil com visibilidade total estimada de 10 milhões de pageviews. Para o Orkut, a veiculação de banners que são vistos somente pelos donos dos perfis requer investimento líquido de R$ 32 milhões para 8 milhões de visualizações, o que resulta em custo por mil de R$ 4,00.

No endereço, o Google sugere formas de os anunciantes potencializarem os acessos a seus sites, com o objetivo de aumentar as vendas neste período, que é o segundo mais importante para o varejo brasileiro - atrás apenas do Natal. O hot site "Siga os conselhos de Mãe!" ensina como montar uma campanha sob medida, desde a definição do público-alvo até a escolha das palavras-chave mais indicadas.

Entre as informações disponibilizadas está a de que as vendas online no período do Dia das Mães alcançaram em 2008 a marca histórica de R$ 378 milhões, com um ticket médio de R$ 333,00 - o que representaria crescimento de 247% em relação a 2005. Além de presentes tradicionais como flores, perfumes, cestas de café-da-manhã, jóias e eletrodomésticos, estariam em alta os produtos eletrônicos e de informática.

Segundo o diretor de marketing do Google, João Bortone, a iniciativa pretende atingir tanto aqueles que querem anunciar, mas não sabem como, quanto os que já usam o Google e querem tornar suas campanhas mais inovadoras e efetivas. "O hot site é sucinto o suficiente para que qualquer empresa entenda todo o processo e aproveite seu conteúdo para tomar a iniciativa de anunciar. Temos exemplos, inclusive, de grandes anunciantes atraídos pelo hot site", garante Bortone.

Adicionalmente às ferramentas self-service, o Google coloca à disposição do anunciante a sua equipe de atendimento comercial. "Além de agregar novas alternativas de mídia, instituímos algumas melhorias de processos internos para aproximar nossa equipe de vendas dos anunciantes", confirma Bortone.

Quando seu investimento alcança maior relevância para o Google, o anunciante pode até ganhar um gerente de contas na equipe do portal. "Há grandes clientes que delegam sua mídia online 100% a suas agências, outros decidiram absorver esse conhecimento, com a contratação de profissionais especializados e respaldo da equipe do Google. A grande maioria das agências tem entendido nossa proposta e trabalhado em conjunto conosco. Entretanto, muitas vezes a agência não age proativamente e não mostra ao anunciante a força de determinados produtos da internet. Em alguns casos, por delegar muito à agência, o anunciante não tem tanta informação. Neste sentido, os hot sites do Google ajudam na educação de todo o mercado", sustenta Bortone.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Árvore crescendo no pulmão de um homem


Uma notícia que merece ser postada pela bizarrice.

Com muita dor no peito e tossindo sangue, Artyom Sidorkin chegou ao hospital onde um tempo depois foi operado, com suspeita de um tumor no pulmão. Para surpresa do médico, o que encontraram foi um galho de árvore de 5 centímetros, pinicando por dentro o pobre Sidorkin. Um objeto desse tamanho não poderia ser inalado nem engolido e a conclusão é que o galhinho estava bravamente crescendo dentro do corpo do paciente.

Putz, ainda bem que eu sempre fui daqueles que tiram todas as sementes da melancia.

Investimentos publicitários devem cair 6,9% em 2009

A receita total da publicidade em todo o planeta deverá sofrer uma queda de 6,9% neste ano em relação ao seu desempenho em 2008. A previsão resultou de um relatório realizado periodicamente pela agência Zenith Optimedia, do grupo Publicis, que avaliou o volume das verbas publicitárias já sob um cenário que tenta se recuperar dos efeitos da crise econômica mundial.

De acordo com a agência de mídia, os investimentos realizados em propaganda deverão ser reduzidos, o que causará a diminuição da receita total de publicidade do globo para o patamar de US$ 453 bilhões (valor 6,9% menor do que a receita de 2008).

A América Latina terá redução de 2%, ficando estacionada na casa de US$ 29 bilhões. Segundo a Zenith, Brasil e Colômbia, países cujas moedas sofreram forte desvalorização nos últimos meses, são os principais responsáveis pela queda. Mas vale ressaltar que o estudo analisa somente o valor em dólares, o que enfraquece um pouco esse parâmetro para o mercado brasileiro, onde o real predomina nas negociações.

Ainda segundo a agência, as previsões negativas só não valem para a internet, canal que, embora também deva sofrer uma desaceleração, não deixará de crescer. Para 2009, a Zenith Optimedia projeta que os investimentos aplicados em comunicação digital cresçam 8,6% em relação ao ano passado. Em 2008, entretanto, o crescimento dos investimentos em publicidade via internet foi 20,9% maior do que o montante de 2007.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ANJ divulga ranking dos jornais com maior circulação diária em 2008

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) divulgou o ranking dos jornais com maior circulação diária do País no ano de 2008. A relação, que apresenta os dez maiores jornais diários, é baseada em dados fornecidos pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação), empresa sem fins lucrativos que realiza a divulgação de informações e auditorias de mais de 400 publicações (jornais e revistas) filiadas ao Instituto.

A liderança do ranking ficou o jornal Folha de S.Paulo - dirigido por Otavio Frias Filho - , que registrou média diária de 311.297 unidades. Em segundo, o diário Super Notícia, com 303.097, seguido do carioca Extra (297.392). O Globo, cuja circulação foi de 291.407, ficou com o quarto lugar.

O jornal O Estado de S.Paulo, com 245.955 unidades diárias, ficou em quinto lugar, à frente do Meia Hora, cuja média ficou em mais de 230 mil. O sétimo e oitavo lugares ficaram com o Zero Hora (179.934) e o Diário Gaúcho (155.589), respectivamente. O Correio do Povo ocupou a nona posição com 155.589 e o esportivo Lance! fechou o ranking registrando 113.715.

Sites Legais

Acabo de ser apresentado pelo meu dupla, Saulo Rocha, a dois sites muito bacanas. O primeiro é Krop, um banco de empregos para publicitários, design e atividades afins. Detalhe, tem vagas pelo mundo inteiro e muitas agências show de bola. Uma excelente forma de rodar a pasta sem ter que gastar uma grana com passagens. Acesse aqui o Krop.

O segundo site é o Ain't No Disco. Um banco de imagens de escritórios mais bem decorados pelo mundo. Quase todos são agências de publicidade e design. Só pra ter uma idéia, o escritório da Neogama BBH, em São Paulo, é mediano lá. Acesse aqui o Ain't No Disco.

Todos os dias, o Saulo envia ao seu mail list uma dica de site legal. Se você quiser fazer parte da lista dele, é só acessar o site dele clicando aqui, no menu, clicar em links e digitar o seu mail.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Anúncio da Jordão comemora o prêmio de Agência do Ano

Atitude Brasil divulga 2o Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade

O 2o Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade está chegando. Ele acontece entre os dias 6 e 7 de maio, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. Para divulgá-lo, a Atitude Brasil, organizadora do evento, lança uma campanha publicitária na quarta-feira, 15, em mídia impressa e TV.

Utilizando a pergunta "Você sabe por que a comunicação é importante quando se fala em sustentabilidade?", a iniciativa, desenvolvida pela agência Leite Quente, mostra um ambiente urbano no qual uma árvore convive harmoniosamente com o meio e destaca, entre a folhagem, a face de uma criança. Com isso, é evidenciada a ideia de progresso aliado ao desenvolvimento sustentável. A frase "O futuro é hoje" convida a sociedade para uma discussão aprofundada sobre os conceitos de sustentabilidade.

Outro conceito intrínseco à campanha, conforme a fundadora e diretora da Atitude Brasil, Marta Rocha, é de que a sustentabilidade não é somente a natureza, mas sim um tripé formado pela área urbana, a natureza e o ser humano.

"Durante anos tivemos a utilização de vários termos. Hoje sustentabilidade é a bola da vez, porque ela é a soma de todos esses valores juntos. É a relação com o dia-a-dia, com o meio ambiente, com a família", afirma.

Mesmo com dificuldade na captação de recursos, o fórum manteve a sua gratuidade, graças às parcerias e aos apoios obtidos, e contará com nomes representativos internacionalmente. Entre eles os prêmios Nobel da Economia de 2006, Edmund Phelps, e da Paz de 1998 e 2007, David Trimble e Mohan Munasinghe, respectivamente.

Com direcionamento para o público universitário, a estimativa é de que o evento conte com 2,5 mil pessoas. Além disso, a organização espera conseguir um bom público com a distribuição de links para que universidades da América Latina acompanhem o evento em tempo real. As inscrições devem ser feitas pelo site www.comunicacaosustentabilidade.com.br.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Adolescente 'entediado' admite criação de pragas para o Twitter

O jovem Michael "Mikeyy" Mooney, 17, admitiu ter espalhado no Twitter pragas virtuais que atormentaram os usuários do serviço de microblog durante o final de semana. Ao site de tecnologia “Cnet”, o adolescente do Brooklyn (Nova York) disse que criou os códigos porque estava entediado e queria chamar atenção para a falha de segurança na rede social.

Nesta segunda (13), um comunicado divulgado pela equipe do Twitter diz: "estamos resolvendo uma nova manifestação do ataque. Nenhuma informação pessoal está comprometida". O site não deu mais detalhes sobre essa nova onda de ataques.

A primeira praga, identificada no sábado, fazia com que os perfis infectados espalhassem um link que direcionava os internautas ao site Stalk Daily. O segundo código malicioso atacou no domingo, depois de o Twitter divulgar uma mensagem dizendo que já tinha tomado as medidas para consertar as falhas. Neste segundo caso, os perfis contaminados distribuíam, involuntariamente, mensagens como “Mikkey is done” (“Mikkey já acabou”) e “Twitter please fix this, regards Mikeyy” (“Twitter, por favor conserte isso, atenciosamente Mikeyy”).

“Só refleti sobre o que havia feito depois. Basicamente, realizei o ataque porque estava entediado. Não pensei que o Twitter ia consertar a falha em pouco tempo, mas também não imaginei que as mensagens iam se espalhar de maneira tão rápida”, disse o jovem à “Cnet”.

Agregador de campanhas

Transformar um monte de quadradinhos em uma ação de marketing parece impossível, mas não é. Idealizado no Japão em 1994, o QR Code começa a ganhar notoriedade no mercado publicitário brasileiro. A ferramenta é considerada uma evolução de um código de barras convencional, pois armazena não só informações numéricas como também de texto. Para que uma pessoa possa saber o significado da figura, basta instalar um software leitor de QR Code em seu celular de forma gratuita.

O código, que significa Quick Response (resposta rápida), começou a ser utilizado na indústria automobilística asiática e logo embarcou para o mundo da publicidade. No Brasil, a ferramenta passou a figurar em anúncios no final de 2007, em uma campanha criada pela Dentsu Latin America para a Fast Shop. Ao desvendar o código, o cliente concorria a prêmios.

Segundo Alexandre Mutran, diretor de atendimento da Dentsu Latin America, a ferramenta pode ser utilizada de inúmeras formas. "O código pode ser um texto, um número de telefone ou SMS para uma determinada promoção, um link para um site normal ou site móbile, um game, entre outras possibilidades. Considero o QR como uma ponte do mundo real para o mundo virtual", diz.

No primeiro semestre do ano passado, a Dentsu promoveu a cerveja NS2, da Schincariol, no São Paulo Fashion Week. Na ocasião, promotores da empresa emprestavam seus celulares com software leitor para que os visitantes encontrassem brindes em um painel lotado de códigos. Entre os prêmios estavam doses da bebida e camisetas customizadas. "O QR code não é tão poderoso se atuar de forma isolada. O ideal é utilizá-lo como colaborador para potencializar uma campanha", afirma Mutran.

Outra ação desenvolvida pela Dentsu foi com a Nestlé, no segundo semestre de 2008. A campanha "Torce Por Você" possuía um site com quiz e jogo virtual via Bluetooth para duas pessoas. Mutran destaca que a maior barreira para a utilização da tecnologia é a adoção. "Nem todas as pessoas possuem o software leitor instalado em seus aparelhos celulares, por este motivo as ações promocionais em ambientes controlados são ideais para a utilização do QR Code", pontua, destacando que o custo da utilização da ferramenta não é alto.

Durante o Salão do Automóvel, em novembro do ano passado, a Volkswagen aproveitou o QR Code para uma pequena ação em seu estande. O Jornal A Tarde, de Salvador, Bahia, também tem usado o código desde dezembro de 2008.

Parceiro tecnológico
A SupportComm, empresa provedora de serviços voltados ao mobile marketing, atua como parceira das agências em campanhas que utilizam o código bidimensional. "O QR Code é uma das ferramentas do nosso portfólio e sempre desenvolvemos a parte técnica em conjunto com a agência, dificilmente atuando diretamente com o anunciante", explica o diretor comercial, David Carvalho.

Nas peças que anunciaram o C4 Picasso, da Euro RSCG Brasil para a Citroën, a SupportComm criou o código que remetia o consumidor ao vídeo do automóvel. A empresa também desenvolveu o QR Code na campanha de Natal da F/Nazca para a Claro. A figura estava impressa em folhetos dos pontos-de-venda e anúncios para jornal e revista.

Para conseguir decifrar o código, o cliente da operadora enviava um torpedo com a palavra "Escolha" para o número 250 e baixava, gratuitamente, o leitor no seu celular. Após a instalação, a pessoa apontava a câmera para o QR Code e recebia um link para baixar de graça a trilha da campanha. Quem não fosse cliente Claro era direcionado para um site wap com informações sobre as promoções especiais da operadora para o Natal.

Para Carvalho, as empresas estão começando a utilizar o mobile marketing em suas ações publicitárias. "Este é o ano do mobile marketing, pois existe uma enorme demanda. Basta uma padronização das operadoras para que este mercado deslanche", opina o executivo.

A Spring Wireless, que recentemente adquiriu a Okto Mobile Ideas, já realizou três pilotos de QR Codes com empresas conhecidas. Até o momento, o único case da empresa é o próprio cartão de visita institucional.

Carlos Domingues, diretor de soluções de mobile marketing e mobile entertainment da Spring Wireless, destaca que a adesão por parte dos anunciantes é baixa pelo fato da tecnologia ainda ser pouco conhecida. "O mundo ideal do mobile marketing é entender o objetivo do negócio. O QR Code não trabalha sozinho e deve ser integrado a uma campanha. A Spring, por exemplo, vende o serviço de forma correta para não gerar frustração ao cliente", conta Domingues.

Anúncios Institucionais
O curioso anúncio da QG Propaganda veiculado na mídia impressa em setembro do ano passado mostrava um QR Code com a seguinte frase: "Se você não consegue ler esta mensagem com a câmera de seu celular, ligue que a gente explica". A pessoa que tivesse o software leitor podia decifrar o texto: "Todas as novidades em tecnologia para sua marca".

Marcello Droopy, diretor de criação da QG Propaganda, esclarece quais eram objetivos com o anúncio institucional. "Usamos o QR Code na obra para provocar os clientes e vender nosso peixe. Recebemos diversas ligações de curiosos", destaca, informando que a agência ainda não utilizou a ferramenta em peças publicitárias, mas conta com projetos em andamento.

"Hoje não dá para utilizar o QR Code sozinho em uma campanha, a não ser que tenha público e produto específico. O código entra como ferramenta e agrega muito mais valor do que custa", completa Droopy.

Outra empresa que utiliza a tecnologia para obras institucionais e promocionais é a Impacta Tecnologia. Na campanha "Comunique-se com QR-Code", que terá início na próxima quinta-feira, 2, todas as pessoas que comprarem alguns dos treinamentos oferecidos pela companhia nas áreas de TI e design e decifrarem o QR Code em um dos anúncios impressos receberão camisetas personalizadas de acordo com a área escolhida do curso.

Com abrangência nacional, a campanha será veiculada nas revistas Info Exame, Digital Design, WebDesign, CaDesign, Design Gráfico, Publisher, Photoshop Creative e no jornal Folha de S. Paulo. Caso o celular utilizado não permita a visualização, a Impacta indica o site http://reader.kaywa.com/register para baixar o software.

Para Rodrigo Braga, diretor executivo da Peopleway, empresa de interatividade digital, o mercado de mobile marketing comemora mais este novo canal de comunicação que promete agregar valor a ferramenta e estimular ainda mais o uso do celular em ações promocionais e campanhas interativas. "A vantagem do QR-Code é o fator surpresa. Ele tem um 'q' de mistério, onde o usuário não tem a menor de idéia do que vai encontrar lá, mas vai fazer de tudo para descobrir", comenta.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Investidores apostam na Apple, apesar de incertezas sobre Steve Jobs

Os investidores parecem estar começando a se sentir confortáveis quanto aos quadros executivos da Apple, enquanto persistem as incertezas sobre o retorno de Steve Jobs ao comando da gigante dos bens de consumo eletrônicos que ele fundou.

As ações da Apple estão em disparada nas 10 semanas desde que Jobs se afastou para uma licença médica de cinco meses.

As ações subiram mais de 45% depois da queda que as levou à sua mais baixa cotação em dois anos no dia 20 de janeiro, dias depois que Jobs, que sobreviveu a um câncer de pâncreas anos atrás, anunciasse a transferência de suas responsabilidades cotidianas ao seu vice, Tim Cook, e seu afastamento para o tratamento de uma doença não revelada.

"A equipe executiva é bastante boa", disse Bob Turner, vice-presidente de investimento da Turner Investment Partners. "Meu conselho é não alterar a equipe que está no comando agora".

Mas alguns especialistas dizem que há dúvida suficiente no mercado sobre uma Apple sem Jobs para que a empresa tenha suas ações negociadas por 10% a 20% a menos do que a cotação que seria possível caso o carismático executivo estivesse em ação.

A reserva de caixa da Apple equivale a cerca de US$ 29 por ação e a receita da companhia continua em expansão, enquanto rivais como Sony e Dell estão cortando empregos a fim de sobreviver à profunda recessão.

Analistas e investidores esperam que as ações da Apple recebam novo estímulo caso Jobs retome o posto em junho, como planejado.

Mas muitos deles apontam que os investidores estão se tornando mais confortáveis com a equipe executiva do grupo, no passado um tanto desconsiderada, mas agora mais visível, dada a ausência de Jobs.

"Não vou tomar uma decisão de investimento com base apenas na saúde dele", disse Erick Maronak, vice-presidente de investimento do Victory Large Cap Growth Fund, que detinha 1,5 milhão de ações da Apple no final de 2008.

Google diz não prejudicar, e sim ajudar, lucros dos jornais

Em resposta à agência de notícias Associated Press, que anunciou interesse em proteger seu conteúdo contra “apropriação indevida na internet”, um executivo do Google defendeu sua empresa nesta terça-feira (7). “O Google ajuda os sites dos jornais a fazer dinheiro por meio de publicidade on-line e não utiliza seu conteúdo indevidamente”, afirmou Alexander Macgillivray, diretor jurídico associado de produtos e propriedade intelectual no Google, no blog oficial da empresa.

"Conduzimos tráfego aos sites e oferecemos publicidade em apoio a todos os modelos de negócios, quer as empresas de notícias optem por hospedar seus artigos conosco ou em seus sites", escreveu Macgillivray. "Usuários como eu são encaminhados de diferentes sites do Google para os sites dos jornais, em ritmo de mais de um bilhão de cliques ao mês", continuou.

O comentário foi publicado um dia depois do anúncio da Associated Press, criada 163 anos atrás e controlada por um grupo de jornais. A mensagem também surgiu no dia em que o diretor-executivo do Google, Eric Schmidt, planeja discursar na reunião anual da Newspaper Association of America.

Queda de receita

Empresas jornalísticas como a New York Times Co e a EW Scripps estão enfrentando uma queda de receita publicitária que ameaça a sobrevivência de alguns de seus jornais.

As companhias estão tentando descobrir maneiras de ganhar dinheiro on-line para compensar as perdas de receita em suas versões impressas, mas até agora isso não se provou possível.

Alguns jornalistas se queixaram de que os serviços de busca operados pelo Google e Yahoo faturam milhões com as notícias que os jornais veiculam, e que esse dinheiro deveria se destinar aos jornais.

Macgillivray contestou a idéia, declarando que o Google ajuda, e não prejudica, os jornais. "Em todos os casos de artigos noticiosos que indexamos sem hospedar, só mostramos aos usuários um trecho suficiente para que desejem continuar lendo --a manchete e um trecho do texto--, com um link que conduz ao site da publicação", escreveu.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Feeling Comunicação tem novo site e lança campeonato

Encaixa. Este é o conceito que permeia o novo site da Feeling Comunicação. Isso porque de acordo com Ivan Penna, sócio e diretor de criação da agência, na Feeling, Planejamento e Criação se encaixam perfeitamente.

E para o lançamento, a Feeling criou um Campeonato de Tetris. Um dos jogos mais conhecidos da história é a grande ferramenta de interatividade do site, onde você joga em diferentes níveis de dificuldade e registra suas marcas. E como publicitário adora competir, tem tudo pra ser um sucesso o campeonato.

Conheça o novo site da Feeling Comunicação clicando aqui.

Ficha Técnica
Redator: Ivan Penna
Diretor de Arte: Heuler Soares e Daniel Gabriel
Webdesigner: Heuler Soares Diretor de Criação: Ivan Penna
Planejamento: Raphael Alvarilhão

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Google mostra 'coração' de servidores pela 1ª vez

Google pode estar em conversas para aquisição do Twitter

O Google pode estar negociando a aquisição do serviço de microblogs Twitter, que permite a divulgação de texto curtos a uma rede de amigos, informou o site “TechCrunch” na noite de quinta-feira (2).

O artigo de Michael Arrington no “TechCrunch” informava que as duas empresas também estão considerando trabalhar juntas em um serviço Google de buscas em tempo real.

O site disse não saber o preço exato da aquisição, mas fala em mais de US$ 250 milhões (há alguns meses, o microblog teria recusado US$ 500 milhões em ações, oferecido pelo Facebook). O Google pagaria pelo Twitter em dinheiro e ações, ou uma combinação dos dois, segundo o site.

Especialistas do setor dizem que o histórico de Arrington quanto a essas revelações não é impecável, mas ele foi o primeiro a reportar o boato de que o Google adquiriria o site de vídeo YouTube, no final de 2006. Arrington afirmou que as negociações "estão em estágio inicial".

Um porta-voz do Google em Londres informou à Reuters que a empresa não comenta sobre boatos ou especulações. O Twitter não comentou de imediato.

O site vem ganhando popularidade desde sua criação, três anos atrás, ainda que a empresa não tenha até agora registrado lucros. O fundador do Twitter, Biz Stone, disse em março que a companhia estava ansiosa por formar parcerias com novas companhias, incluindo o Google, mas não estava avaliando uma fusão ou compra.

domingo, 5 de abril de 2009

Pagú Propaganda inaugura novo conceito da agência em vídeo no Youtube

Pagú Propaganda, que acaba de completar um ano de mercado, cria ação para lançar o novo conceito da agência: INCOMODE.

Assista ao vídeo abaixo.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Como fazer seu vídeo se tornar viral

O consumo de vídeos na internet é um esporte de contato - a visualização inicial é somente um portal para que se possa comentar, dar notas, enviar para amigos e até remixar o conteúdo original. E o que as marcas devem fazer diante deste novo comportamento do consumidor, fazendo seus vídeos se tornarem virais e ter em mãos milhões de impressões sobre si sem custos?

Nossa experiência mostra que há um mundo de diferenças entre construir uma campanha de vídeo que quer ser viral e dar origem a uma que atinja o consumidor desejado e amplie essa gama. O buraco entre vídeos de sucesso e os que não o atingem é de 20 vezes em termos de alcance da campanha.

Ações como T-Mobile: Dance ou Guitar Hero: Bike Hero foram aceitas pela audiência online, que se encarregou de espalhar, em um círculo virtuoso onde os números só crescem: ambas tiveram em média mais de 150 inserções e 7 milhões de visualizações após dois meses de seu lançamento. Por outro lado, campnhas como Nike: Kobe Bryant Ankle Insurance ou Virgin Atlantic: 25 Years, Still Red Hot tiveram menos de meio milhão de visualizações. Isso porque o número mágico para indicar que uma campanha deu certo é um milhão.

As bem sucedidas costumam quebrar essa barreira já nas primeiras semanas. Descobriu-se que 35% do total de acessos a um viral ocorrem na primeira semana, na fase inicial de crescimento, que acaba definindo a trajetória como um todo.

As campanhas têm depois disso uma fase de duas semanas de transição, quando a audiência cresce 20% semanalmente. Campanhas bem-sucedidas e as que não deram certo costumam ter uma taxa parecida neste período, daí, a importância da semana inicial.

Finalmente, após o crescimento e transição, as campanhas virais tendem a ficar em uma fase constante, crescendo 10% ou menos por semana.

Para cada case de sucesso, como Evolução da Beleza, de Dove, ou até a antiga Wassup, de Budweiser, há dezenas de outros que tiveram seus objetivos grandiosos derrubados pela realidade. Mas entender os dados por trás de cada campanha dessa nos deixa próximos de entender, e talvez influenciar, o comportamento neste espaço.

Dicas para tornar o vídeo um sucesso:

Plante inteligentemente: nem todos os sites de vídeos atingem aos mesmos públicos. Se seu alvo são rapazes jovens, talvez a opção seja o Break.com.

Pense em profundidade, não largura: Campanhas de sucesso não distribuem vídeos em 50 redes de uma só vez. Ao invés disso, selecione 3 a 5, compre mídia para suporte, alcance a imprensa especializada e os usuários, e tente chega à lista de "Mais assistidos" na maior parte deles.

Não conte para todos: Veja as campanhas I´am a PC, com Jerry Seinfeld e Bill Gates, e Gorilla, da Cadbury. Elas deixaram as pessoas se perguntando "Isso é real?", "Eles realmente fizeram isso?", ajudando a propagar o conteúdo.

Da AdAge, por Matt Cutler, diretor de marketing da Visible Measures.

Quase 80 mil já bloquearam o telemarketing

Após seis dias de cadastramento, 78.235 pessoas solicitaram ao Procon que seus nomes fossem incluídos na lista dos consumidores que não querem receber ligações de telemarketing. O número praticamente dobrou de terça-feira, 31, até quarta-feira, 1, quando a chamada lei anti-telemarketing entrou em vigor.

Ao todo, até as 17h15 desta quarta-feira, 1, são 143.617 números telefônicos, entre fixos e celulares, para os quais as empresas de telemarketing estão proibidas de ligar, sobre risco de serem multadas. Cada pessoa pode cadastrar até cinco números telefônicos.

O bloqueio de ligações é baseado na lei estadual 13.226/08, cujo intuito é preservar a privacidade do consumidor, e passa a ser válido 30 dias após o cadastramento do número telefônico no Procon. Após esse prazo, a empresa que contatar qualquer pessoa presente na lista dos que não querem ser importunados corre o risco de receber multas entre R$ 212 e mais de R$ 3 milhões. Para saber quais consumidores não desejam receber ligações de telemarketing, as empresas também têm que se cadastrar no Procon - 280 delas já haviam feito isso até esta quarta-feira, 1.