quarta-feira, 8 de abril de 2009

Investidores apostam na Apple, apesar de incertezas sobre Steve Jobs

Os investidores parecem estar começando a se sentir confortáveis quanto aos quadros executivos da Apple, enquanto persistem as incertezas sobre o retorno de Steve Jobs ao comando da gigante dos bens de consumo eletrônicos que ele fundou.

As ações da Apple estão em disparada nas 10 semanas desde que Jobs se afastou para uma licença médica de cinco meses.

As ações subiram mais de 45% depois da queda que as levou à sua mais baixa cotação em dois anos no dia 20 de janeiro, dias depois que Jobs, que sobreviveu a um câncer de pâncreas anos atrás, anunciasse a transferência de suas responsabilidades cotidianas ao seu vice, Tim Cook, e seu afastamento para o tratamento de uma doença não revelada.

"A equipe executiva é bastante boa", disse Bob Turner, vice-presidente de investimento da Turner Investment Partners. "Meu conselho é não alterar a equipe que está no comando agora".

Mas alguns especialistas dizem que há dúvida suficiente no mercado sobre uma Apple sem Jobs para que a empresa tenha suas ações negociadas por 10% a 20% a menos do que a cotação que seria possível caso o carismático executivo estivesse em ação.

A reserva de caixa da Apple equivale a cerca de US$ 29 por ação e a receita da companhia continua em expansão, enquanto rivais como Sony e Dell estão cortando empregos a fim de sobreviver à profunda recessão.

Analistas e investidores esperam que as ações da Apple recebam novo estímulo caso Jobs retome o posto em junho, como planejado.

Mas muitos deles apontam que os investidores estão se tornando mais confortáveis com a equipe executiva do grupo, no passado um tanto desconsiderada, mas agora mais visível, dada a ausência de Jobs.

"Não vou tomar uma decisão de investimento com base apenas na saúde dele", disse Erick Maronak, vice-presidente de investimento do Victory Large Cap Growth Fund, que detinha 1,5 milhão de ações da Apple no final de 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

qubra-se o mito de quem sustentava a Apple era o carisma do Jobs.

sou fã do cara, mas só me lembro dele nos dias das apresentações, os famosos Keynotes.