terça-feira, 31 de março de 2009

Ponto Frio está à venda

Segunda maior varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do País informou intenção à Comissão de Valores Mobiliários

O Ponto Frio está oficalmente à venda, depois que a Globex Utilidades S.A., controladora da empresa, informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que contratou uma empresa para coordenar as negociações com os possíveis compradores.

Lily Safra, maior acionista da rede, já tentou negociar as lojas há cerca de dois anos, mas não obteve sucesso. A segunda maior varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do País tem um faturamento estimado em R$ 4 bilhões por ano.

A rede é atendida pelas agências DM9DDDB e Fala!, que ganharam a conta do anunciante em outubro de 2008. A DM9DDB já trabalhava com o Ponto Frio desde 2003. A conta publicitária é estimada em R$ 200 milhões anuais.

Inter-Meios aponta alta de 2% nas verbas em janeiro

Apesar da crise global que afetou o desempenho - e, conseqüentemente, o investimento publicitário - de diversos setores econômicos, a mídia brasileira fechou o mês de janeiro com performance melhor do que a do mesmo mês do ano passado. É o que apontam os números do Projeto Inter-Meios. O faturamento dos veículos com publicidade atingiu R$ 1,256 bilhão, o que representa alta de 2,1% na comparação com janeiro de 2008.

O melhor desempenho foi do cinema, que cresceu 132%, dobrando o seu pequeno share: de 0,2% para 0,4% do bolo. A internet manteve-se em ascensão, com alta de 23,6%, alcançando participação de 4,4%. O primeiro mês do ano também foi bom para a televisão. Enquanto os canais pagos faturaram 9,5% a mais, com share de 3%, os abertos tiveram alta de 4%, aumentando ainda mais sua gorda fatia, para 59,3% do total.

Entretanto, nem todos os meios de comunicação estão comemorando. Houve quedas significativas na mídia impressa na comparação entre os primeiros meses de 2009 e 2008. As revistas recrudesceram 8,4%, vendo seu share cair de 6,6% para 5,9%. O faturamento publicitário dos jornais encolheu 5,7%, fazendo a participação do meio baixar de 18,2% para 16,8%. Permaneceram estáveis o rádio, com oscilação negativa de 0,2% (share de 5%), e guias e listas, que retrocederam 0,1%, mantendo sua participação de 1,4%.

A mídia exterior também permaneceu estável, com ligeiro crescimento de 0,14% em relação a janeiro de 2008. Mobiliário urbano (-25,4%), mídia móvel (-17,8%) e painéis (-6,4%) tiveram desempenho negativo no período, enquanto outdoor conseguiu melhora de 5%. O meio só não ficou no vermelho por conta do ótimo resultado dos painéis eletrônicos, cujo faturamento publicitário subiu 61,2%. Nesta área entram as telas de plasma e LCD, que vêm ganhando espaço em pontos-de-venda dos mais variados tipos. Por conta disso, em janeiro deste ano o segmento passou a ser identificado, pelo Inter-Meios, como digital out-of-home.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na Web que vendo TV

SÃO PAULO (Reuters) - Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo à televisão.

O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.

De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

A maior parcela dos participantes (81 por cento) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.

Metade dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47 por cento dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.

A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.

Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

DISPOSTO A PAGAR MAIS

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão.

Por isso, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Entre todos os entrevistados, 92 por cento possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92 por cento), seguidas da câmera digital (78 por cento), jogos (67 por cento) e a câmera de vídeo (62 por cento).

sexta-feira, 27 de março de 2009

Semana de Matrícula na Funyl

3ª Noite do Almanaque de Criação

Bom, se você ficar chateado por não ter postado nada sobre o segundo e o terceiro dia de Almanaque de Criação aqui, imagine eu? Que nem consegui comparecer nos dois dias mais interessantes da semana. Ontem, os palestrantes eram só o Guga Ketzer, diretor de criação da Loducca e o Fernando Campos, diretor de criação da Santa ClaraNitro. Os dois mandam muito bem. Como ontem, eu vou tenatar alguém para escrever o que rolou por lá. Mas como ontem, pode ser que eu não consiga ninguém. Oh, povo difícil de fazer escrever.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Projeto prevê alterações na Lei Rouanet

O novo projeto para a Lei Rouanet, que tem como objetivo alterar o atual modelo de financiamento para projetos culturais no Brasil, está desde o início desta semana disponibilizado no site do Ministério da Cultura onde ficará até 8 de maio para consultas. Após esse período, o texto será enviado ao Congresso Nacional onde o ministro titular da pasta, Juca Ferreira, espera obter sua aprovação ainda este ano. A principal crítica do ministro ao formato atual da lei é que, segundo ele, os incentivos estariam hoje restritos às grandes produções culturais e àquelas do eixo Rio-São Paulo. Citando cifras oficiais, Ferreira afirma que apenas 3% dos produtores culturais do País hoje são contemplados com os recursos.

Segundo a proposta da nova lei, deverá haver um maior escalonamento nas faixas de isenção do imposto de renda. Em vez de 30% ou 100%, como ocorre hoje, essas faixas poderiam variar entre 60%, 70%, 80% ou 90%. Os critérios para a concessão da isenção serão estabelecidos por um conselho, composto por membros do governo e da sociedade.

Outra novidade do projeto é a criação de do Vale Cultura no valor de R$ 50 mensais com os quais os cidadãos contemplados podem usar para assistir espetáculos culturais das mais variadas formas. Pelo texto que está no site do MinC, o governo daria renúncia fiscal de 30% do valor, enquanto a empresa pagaria 50% e o trabalhador os 20% restantes.

2ª Noite do Almanaque de Criação

Pessoal, ontem não pude comparecer ao Almanaque, mas vou correr atrás de alguém que foi para postar o que rolou ontem aqui no Filé.

quarta-feira, 25 de março de 2009

1ª noite do Almanaque de Criação

Ontem, terça-feira, 24 de março, teve início o Almanaque de Criação, evento que eu havia comentado aqui no Filé. O evento continua muito bem organizado e sendo um sucesso de público, quase em sua maioria estudantes e jovens profissionais. Apesar do meu atraso por conta dos trabalhos aqui da agência, cheguei na segunda metade da primeira palestra, encontrei a galera de Goiânia que hoje está aqui, o João Gabriel, os irmãos Rafael e André Barreiros, e a Sussy, sócia e diretora de criação da Pagú.

A primeira palestra, como programada, foi da Regina Augusto, editora chefe do gupo Meio & Mensagem. Parodiando o Sílvio Santos, eu não assisti mas a minha mulher viu e disse que foi muito boa.

Ela fez uma apresentação de encher os olhos sobre a sua viagem em que conheceu as agências mais premiadas do mundo, na tentativa de entender o que faz delas serem tão premiadas e realizarem um trabalho de vanguarda. Entre elas, a Droga 5; Taxi; Crispin Porter + Bogusky e Wieden kennedy.

Regina também apresentou alguns cases das agências, como o Voyeur da HBO, que foi GP em Promo e Outdoor em Cannes, no ano passado. Um case que você pode conferir mais clicando aqui.

O Filé 060 aproveitou e trocou duas palavrinhas com a Regina Agusto.

Filé060: Atribue-se a disparidade dos trabalhos produzidos por São Paulo ao restante do país a diferença de clientes e verbas disponíveis lá. Mas a que você atribui a diferença entre o trabalho das agências de São Paulo e a do exterior, que produzem trabalhos impressionantes? Porque São Paulo ficou para trás?

Regina Augusto: Essa é a grande pergunta que eu acho que não consegui responder ainda. Eu já percebi que não é por questão de verba, até porque nós vemos trabalhos que não são caros. Eu acredito que seja por conta da dependência das mídias tradicionais. O modelo adotado pelas nossas agências ainda está muito preso às mídias conservadoras. A nossa área digital é a única que eu vejo que está acompanhando o que acontece lá fora.

Eu não sei te falar na verdade o que causa essa diferença, na verdade, eu provoco essa reflexão. As agências de São Paulo são muito maiores que as agências lá de fora. Eu tinha uma expectativa de que iria chegar lá e encontrar grandes estruturas. Mas lá, eles trabalham com um número muito reduzido de pessoas. No geral, contam com umas 45 pessoas. Eu acho que a diferença seja a disposição em fazer trabalhos diferentes mesmo. As grandes de São Paulo parecem não quererem mudar, elas continuam trabalhando como há 10 anos atrás, e não parecem querer abrir mão disso.

Filé 060: Não é falta de talento?

Regina Agusto: Não, de forma alguma. Eu acredito muito no talento brasileiro e ele é muito valorizado lá fora.


A segunda palestra do evento deveria ter sido com Alex Schoenburg da AG 407, mas que não pode comparecer. Ele foi coberto pelo Carlos Grilo, da Casa Nova, uma agência de Brasília especializada em Promoção. Ele apresentou um case da agência para a CAIXA, chamado “Eu faço cultura”.

Dica para rir um muito

www.soriso.blog.br

Esse é o blog do senhor João Martins. A simpatia em pessoa! Um cara superbacana, gente fina e um fantástico profissional na área de revisão de texto. Esse blog promete divertir a todos os leitores (blogueiros), assim como já faz o seu jornal de piadas "Só Riso", que circula já há 4 anos em Brasília.

João Martins é jornalista há 40 anos. Atualmente, trabalha como revisor de texto na agência de publicidade multinacional Borghierh Lowe. Em seu currículo, algumas empresas onde trabalhou como revisor: Jornal do Brasil, O Globo, Última Hora, Jornal O Dia, Editora Bloch (Manchete), Editora Nova Fronteira, Editora Forense, Editora Francisco Alves, entre outras, no Rio de Janeiro. Aqui em Brasília, já exerceu a profissão no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e em várias agências de publicidade, todas bem conceituadas no mercado.

"O humor é a minha marca registrada. Perco o amigo, mas não perco a piada", costuma dizer. Dá para imaginar o que vem por aí, né?

www.soriso.blog.br - Acessem, divulguem e divirtam-se.

Abraço a todos.

Daniele Carvalho

Faço das palavras da Daniele as minhas.

terça-feira, 24 de março de 2009

Matéria do Jornal O Popular

Clique para ampliar.

Popularidade das redes sociais causa 'ressaca' em seus veteranos

“O Orkut é brega”, “Facebook é a bola da vez” e “Orkut sucks, Twitter rules” (“Orkut é péssimo, Twitter domina”) foram alguns dos comentários postados em uma recente reportagem do G1 sobre redes sociais. Em outro texto, este sobre informações judiciais divulgadas nos microblogs, a reação seguiu o mesmo tom: “peço às autoridades jornalísticas que parem de divulgar o Twitter no Brasil. Já basta o Orkut ter sido infestado dessa ralé”, escreveu um leitor identificado como Seu Madruga, que ganhou o apoio de outros anônimos.

Os comentários mostram um comportamento que vem se tornando constante na web brasileira: aqueles que aderem primeiro a uma rede social torcem o nariz ao ver seu “clube virtual” ser invadido.

Quando isso acontece, os pioneiros optam por abandonar o ambiente (ação conhecida como Orkuticídio, quando na rede social do Google) ou deixam de atualizar seus perfis com tanta frequência, geralmente investindo em algo novo. Essa debandada já foi vista no Orkut -- quando seus usuários partiram em busca do MySpace, Facebook e afins – e agora dá sinais no Twitter, serviço de microblog que vem ganhando adeptos no Brasil. Se você ainda não conhece o Twitter, entenda aqui como funciona.

segunda-feira, 23 de março de 2009

fashionista desde (muito!) cedo


O Style Rookie seria um blog de estilo pessoal como outro qualquer, desses tantos que a gente vê por aí - se não fosse abastecido por uma (pré?) adolescente de 12 anos! A Tavi está na sétima série mas é cheia de boas idéias de moda, tanto que seu blog tem sido comentado por tudo e por todas - é ela quem pesquisa (tem que ter informação, mesmo de moda, né?), intervém em muitas peças, coordena tudo e fotografa. Mais do que looks bons, ela mostra nas fotos o essencial pra todo mundo desenvolver estilo único e autêntico: disposição pra experimentar, sem medo de errar nem nada. Tem mais sobre ela no link e no próprio Style Rookie.

Brasil tem mais de 152 milhões de celulares

No último mês de fevereiro, um total de 152.365 milhões de aparelhos de celular estiveram em operação no Brasil. O número, divulgado nesta sexta-feira, 20, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aponta um pequeno crescimento de 0,27% em relação ao total de usuários de telefonia móvel registrado no último mês de janeiro.

Somente no mês de fevereiro, o País ganhou 415.909 novas habilitações. Dos aparelhos em operação no Brasil, 124,3 milhões (que representam 81,59%) possuem sistema de telefonia pré-paga, enquanto o restante, 28,05 milhões (18,41%) funcionam através do sistema pós-pago.

O maior destaque dos dados da Anatel foi o expressivo crescimento da teledensidade - índice criado pela Agência para dimensionar a quantidade de celulares existentes em cada grupo de 100 habitantes - no último ano. Em fevereiro de 2009, a teledensidade brasileira saltou para a casa de 79,94 contra o número de 65,09 registrado em fevereiro de 2008. Na consolidação dos dados, atualmente, o País possui 0,8 aparelho de celular por habitante.

Em uma análise regional, o Distrito Federal é a localidade campeã no quesito da teledensidade, com um índice de 1,44 celular para cada habitante. A vice-liderança no mês ficou com o Rio de Janeiro, com um 0,97 celular por habitante, seguido do Mato Grosso do Sul, com uma teledensidade de 0,96 aparelho por habitante do Estado.

Guerra das operadoras
Na disputa das operadoras, a Vivo continua sendo a líder do mercado de telefonia móvel do Brasil, com 29,8% de participação no segmento e um total de 45,4 milhões de assinantes. A Claro aparece na vice-liderança, com 25,84% de participação no setor e um total de 39,36 milhões de clientes. A TIM é a terceira colocada do mercado, com participação de 23,45% e 35,73 milhões de usuários, seguida da Oi, com 16,60% de presença no mercado e um total de 25,29 milhões de assinantes.

Rede de relacionamentos para criativos

Na última sexta, 21/03, fui apresentado ao Creative Folks, uma espécie de Orkut dedicado a pessoas que trabalham com criatividade, como o próprio nome já indica. Umas das coisas mais legais é a chance de você subir seu portifólio, o deixando lá pra todo mundo ver. Até agora, não vi muitos brasileiros por lá e só tenho um amigo, o meu dupla aqui da B.E./Lowe. Outra coisa bacana é que tem no perfil profissional opções de Redator, Diretor de Arte, ou seja, você não vai precisar selecionar a opção Outros. Uma rede relacionamentos que entende a nossa profissão.

Se interessou? Clique aqui, registre-se e me adicione.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Como instalar o iPhone OS 3.0


O iPhone OS 3.0 só estará disponível no verão americano. Mas se você não aguenta esperar, pode baixar o torrent do beta que está por aí ou se cadastrar no Developers Connection e instalar a versão beta oficialmente. Mas lembre-se: não existe desbloqueio ainda. Então, o seu iPhone precisa ser desbloqueado pela Apple. Além disso, torrent ou legal, seu iPhone ID precisa estar cadastrado no programa de desenvolvedores da Apple. Instalei por aqui e até agora tudo bem. A função que mais chama a atenção é o spotlight, a busca em mail, notes etc. Além disso, agora os Notes criados no Mail do Mac também sincronizam com o Notes do iPhone.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Banda larga cresce no país e chega a 16% dos lares brasileiros

O acesso à internet rápida no país cresceu em 2008, chegando a 15,94% dos lares brasileiros, contra 13% em junho do mesmo ano. A informação é parte da 11ª edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, divulgado nesta terça-feira (17) em parceria com a consultoria IDC.

Ainda de acordo com a pesquisa, o aumento de conexões de banda larga fixa e móvel registrou aumento de 45,9% em 2008, finalizando o ano em 11,82 milhões. O levantamento informa o número de conexões, mas não especifica a quantidade de brasileiros que têm acesso a esse tipo de tecnologia --uma casa com banda larga pode ter uma quantidade variável de usuários, por exemplo.

Se consideradas somente a alternativa fixa, o número chegou a 9,83 milhões de conexões em dezembro do ano passado --aumento de 12,6% em relação a junho de 2008 e 31,2% se comparado a dezembro de 2007.

O acesso por meio de telefonia móvel (categoria que inclui dispositivos de acesso portáteis, mas exclui celulares com tecnologia 3G) só passou a ser medido em junho de 2008: na época eram 1,3 milhão de conexões, e no final do ano esse valor chegou a 1,98 milhão.

Velocidade

Os dados indicam ainda que o acesso veloz à internet já responde por 16,8% do total de conexões no Brasil. Segundo o estudo, a popularização da tecnologia está ligada ao aumento de aplicações de vídeo e música no país, que também tiveram como consequência o crescimento na velocidade de acesso. No final do ano passado, as conexões acima de 1 Mpbs já respondiam por 33,73% do mercado (20,66% de 1 Mbps a 1,99 Mbps; 13,07% acima de 2 Mbps).

Em todo o país, a penetração de banda larga para cada cem habitantes subiu para 5,16% em dezembro, contra 4,6% em junho de 2008. Em São Paulo, esse número ficou em 9,12%

Chuchu vs iPhone

Comércio eletrônico cresceu 30% em 2008

A apresentação da 19ª edição do Relatório "WebShoppers" realizado pela e-bit, empresa de pesquisa e marketing online, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, aconteceu nessa terça-feira, 17. Os números divulgados pelo estudo mostram que o faturamento do e-commerce no Brasil, em 2008, foi de R$ 8,2 bilhões, o equivalente a um crescimento de 30% nas vendas online em relação a 2007.

Devido à crise econômica mundial, as vendas caíram no último trimestre, o que impossibilitou o faturamento esperado, que seria entre R$ 8,5 bilhões e R$ 8,6 bilhões. Nesse começo de ano, o mercado retomou o ritmo e apresentou um crescimento de 25% no primeiro bimestre. Esse crescimento deve continuar ao longo de 2009. Só para o primeiro semestre do ano estima-se em um faturamento de R$ 4,5 bilhões, superior ao faturamento de todo o ano de 2006 (R$ 4,4 bilhões).

A média de compras pela internet ficou em R$ 328, acima dos R$ 302, de 2007. Esses dados demonstram que os consumidores estão mais confiantes e realizando compras mais caras. Até mesmo pessoas que não tinham o hábito de realizar compras online, sentem segurança para entrar no mercado e comprar produtos com valor mais elevado.

O Relatório também apresentou as categorias de produtos mais vendidos em 2008, em volume de pedidos: Livros (17%), Saúde e Beleza (12%), Informática (11%), Eletrônicos (9%) e Eletrodomésticos (6%). Esse novo posicionamento dos produtos deve-se a mudança de perfil dos consumidores, que agora em sua maioria são mulheres (51%) e teve o crescimento da Classe C nesse mercado - eles já representam 42% dos consumidores. Ao final de 2009, o comércio eletrônico no Brasil deve ter 17 milhões de adeptos.

A empresa e-bit desenvolveu com a Lumens Consultoria Digital outro estudo que revelou que as pessoas estão com medo da crise: 59% acreditam que ela será de médio e longo prazo. Por esse motivo, estão optando por compras à vista ou diminuindo as compras. Essa última opção foi adotada por 68% das pessoas que responderam a pesquisa.

segunda-feira, 16 de março de 2009

4º Almanaque de Criação em Brasília

De 24 a 27 de março, acontecerá, em Brasília, o 4º Almanaque de Criação, um evento organizado pela 296 publicidade, agência júnior da UnB. As 3 primeiras edições foram muito bem sucedidas tanto em público como em conteúdo, contando sempre com palestrantes de renome. E nessa 4ª edição não será diferente. Entre alguns nomes estão André Matarazzo da Gringo, Alex Schönburg da AG 407, Regina Augusto da Meio e Mensagem, Guga Ketzer Diretor de Criação da Loducca, Suzana Apelbaum da Hello Interactive, Jeff Paiva da Agência Click, Fernando Campos Diretor de Criação da Santa Clara Nitro e outros.

Eu que estive presente nas 3 primeiras edições garanto a qualidade do evento. Quem tiver uma chance de passar a semana em Brasília, vai aprender muito ouvindo profissionais convidados. Ah, e no final tem leitura de portifólios. Uma chance de receber críticas, sugestões e até uma vaga de diretores de criação da cidade.

Para visitar o site do evento, clique aqui.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Bill Gates é, de novo, o mais rico do mundo

Bill Gates voltou a ser o homem mais rico do mundo. O fundador da Microsoft que, em 2008, deixou suas funções executivas na companhia, e que no ano passado ocupava o terceiro lugar, viu sua riqueza líquida diminuir em US$ 18 bilhões entre 2007 e 2008, mas ficou na liderança com US$ 40 bilhões.

Ele retomou a posição que foi ocupada no ano passado pelo investidor americano Warren Buffet, que fechou 2008 com uma riqueza US$ 37 bilhões, considerando uma perda e US$ 25 bi. O empresário mexicano Carlos Slim, com uma riqueza líquida de US$ 35 bilhões está no terceiro lugar, com perdas de US$ 25 bi.

O norte-americano Lawrence Ellison, co-fundador e executivo-chefe da Oracle, subiu para o quarto lugar, com US$ 22,5 bilhões. O empresário sueco e criador das lojas de móveis Ikea, Ingvar Kamprad, teve US$ 22 bilhões e ficou em quinto. O empresário alemão Karl Albrecht, dono da rede de supermercados Aldi, com US$ 21,5 bilhões, vem sexto lugar. Dois indianos, os empresários Mukesh Ambani, com US$ 19,5 bilhões, e Lakshmi Mittal, com US$ 19,3 bilhões, ficam em sétimo e oitavo lugares.

O alemão Theo Albrecht, com US$ 18,8 bilhões, se incorpora também ao grupo, ao passar do 16º ao nono lugar, assim como o empresário espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil Inditex, com fortuna de US$ 18,3 bilhões, saltando da 22ª colocação à décima.

No Brasil, Eike Batista aparecia com uma fortuna calculada em US$ 7,5 bilhões, saltando para o 61º lugar. Ele é seguido por Joseph Safra (US$ 7 bilhões e 62ª posição), Jorge Paulo Lemann (da InBev, em 92º, com US$ 5,3 bilhões e Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa, no 196º lugar, com US$ 3,1 bilhões.

Circulação paga de revistas cresce 7,5% em 2008

O Instituto Verificador de Circulação (IVC), que audita cerca de dois terços do mercado nacional de revistas, acaba de divulgar o balanço consolidado sobre o desempenho do meio no ano passado. No geral - incluindo revistas de todas as periodicidades, vendas avulsas e por assinaturas - foi constatado aumento médio de 7,5% na circulação paga de revistas filiadas à entidade em relação a 2007. No acumulado dos últimos três anos a alta é de 11,6%.

As revistas mensais tiveram evolução média de 15% em relação a 2007 e as semanais, de 4,7%. Em 2007, a circulação do meio havia permanecido praticamente estável, com aumento de apenas 0,2%. A média de circulação de revistas no Brasil foi de 14,3 milhões por edição no ano passado, levando-se em conta todas as periodicidades - sendo as revistas mensais responsáveis por 9,5 milhões de exemplares e as semanais por 3,8 milhões (há ainda as quinzenais, trimestrais, etc.).

Os exemplares comercializados nas bancas tiveram alta de 7,8% em vendas em 2008. Por sua vez, as revistas vendidas por assinaturas registraram crescimento de 7,1%. Em comunicado, o diretor-geral do IVC, Ricardo Costa, atribui os números positivos a ações promocionais, prática de preços mais acessíveis, maior demanda da população por informações e à segmentação.

quinta-feira, 12 de março de 2009

BK abre o primeiro Whopper Bar

Burger King abriu na última terça-feira, dia 10/3, sua primeira loja dentro do novo conceito e proposta de experiência de marca que, descola da franquia Burger King (embora mantenha suas características-chave, como o “faça do seu jeito”) e explora um pouco mais o imaginário de marca do Whopper.

O Whopper Bar fica situado no Universal CityWalk em Orlando. Não serve bebida alcoólica mas serve carne de todos os jeitos. Na forma de Whoppers, Double Whoppers e Steakhouse XT burgers, além dos novos Bourbon Whoppers, Three-Cheese Steakhouse XT burgers e Pepper Bacon Steakhouse XT burgers. Cada um com 22 opções diferentes de guarnição, que incluem guacamole, bacon defumado e uma porção de molhos.

A arquitetura é diferenciada, trabalha com o conceito de cozinha aberta e tem uma carinha mais moderna. Tudo é mais sofisticado, desde a arquitetura, passando pelo “color code” da loja e chegando aos uniformes dos funcionários.

A foto acima é de um set do Flickr de Jeff Horsch, que reúne uma série de fotos sobre o lançamento da loja que vale ser vista. Vejam esta, por exemplo, do manifesto colocado na entrada da loja.

A idéia é que sejam inaugurados seis novos Whopper Bars em 2009. A próxima loja será em Munique e estão previstas lojas em Los Angeles, Nova York e Cingapura.

Ministério suspende multiprogramação da Cultura

Quatro dias depois de ter estreado, oficialmente, sua multiprogramação, a TV Cultura, da Fundação padre Anchieta, recebeu nessa última quarta-feira, 11, uma intimação do Ministro das Comunicações, Hélio Costa, para retirar do ar os canais Univesp TV e o MultiCultura, sob a alegação de irregularidade.

Segundo o Ministério, a veiculação dos canais estaria contrariando a norma 001/2009, publicada no último dia 27 de fevereiro, que proíbe, por um prazo mínimo de 90 dias, a utilização da multiprogramação - propiciada pela tecnologia da TV Digital, que permite a exibição simultânea de canais, em baixa definição, sendo um cada freqüência - pelas redes públicas e privadas estaduais.

A medida do Ministério gerou polêmica por parte dos veículos e pela Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), que consideraram a decisão "inadequada" e prejudicial ao setor.

O Univesp TV, um canal vinculado à Universidade Virtual do Estado de São Paulo, é um programa da Secretaria de Ensino Superior. Já o MultiCultura pretendia montar a sua grade com arquivos e conteúdo que fazem parte do grande acervo da própria TV Cultura.

Após a determinação pública, o presidente da Fundação Padre Anchieta, Paulo Markun, teria conversado com o Ministro Hélio Costa para solicitar a revisão da medida. Caso a ordem de suspensão da programação se cumpra, a Tv Cultura temum prazo de até 48 horas para tirar os canais do ar.

Com informações do jornal Folha de S.Paulo.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Deu no CCSP


Vamos ser recebido a bala no Bradesco agora.
Para ler a notícia, clique aqui.

Anvisa avalia regulamentação da publicidade infantil

A partir do próximo semestre, a publicidade brasileira poderá contar com um regulamento mais completo a respeito da propaganda de alimentos ricos em gordura trans, açúcar, sódio e outros componentes muito atrativos para a grande maioria dos consumidores e, sobretudo, para as crianças.

A informação partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de sua Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda e Publicidade. De acordo com o informado pelo órgão, deverá ocorrer uma audiência pública após a metade do ano, na qual deverá ser acertada a regulamentação, que será colocada em prática na sequência.

A Anvisa submeteu a norma à consulta pública por um período de 140 dias e recebeu mais de 250 sugestões, que já estão sendo analisadas por sua unidade de monitoramento. Após a audiência, as sugestões aprovadas serão encaminhadas à diretoria da Agência.

Dentre as principais sugestões de alteração das regras para a publicidade infantil, a Anvisa destaca as medidas de proibição de propaganda em escolas e em materiais escolares e o uso de tradicionais personagens infantis no universo publicitário. Também está em vigor a sugestão da obrigatoriedade de veiculação de frases de alerta e advertência dos riscos inerentes aos produtos comercializados.

O assunto vem ganhando bastante força nos últimos meses, quando algumas entidades (como o Conar e a Alana) começaram a cuidar, com maior vigor, da publicidade destinada às crianças, com o argumento de que a propaganda teria um grande papel na difusão de hábitos alimentares inadequados, o que, a longo prazo, contribuiria para a construção de uma sociedade obesa e com problemas de saúde.

Com informações da Agência Brasil.

Circulação de revistas semanais cresce 3% em 2008

A circulação de revistas semanais cresceu 3% em 2008, segundo levantamento feito pela reportagem de Meio & Mensagem, a partir dos dados aferidos pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC).

Entre os títulos de informação, a líder Veja se manteve estável, com queda de 0,8%, fechando o ano com média de 1.089.902 exemplares por edição.

A circulação da segunda colocada Época também ficou estável, com pequena alta de 0,6% e média de 420.447 por edição.

A IstoÉ cresceu 2,5%, atingindo média de 353.136, e a Carta Capital perdeu 4%, marcando 30.591 exemplares em média por edição.

As regionais de Veja encolheram 5,6% em São Paulo (média de 324.136) e 6,5% no Rio (média de 97.549).

Novata no segmento, a Revista da Semana estreou no ranking anual com circulação média de 40.577 exemplares por edição.

Liderado pela Caras, com média de 278.394, o mercado de celebridades também se manteve estável, com a queda de Quem (-4%) compensada pelo crescimento de Contigo (4,6% na comparação entre os onze primeiros meses de 2007 e 2008).

Mais uma vez, as salvadoras da pátria foram as mulheres compradoras em bancas dos títulos populares, que avançaram 11,6%, com destaque para a alta de 21% da líder Ana Maria, agora com média de 202.793 exemplares por edição.

Neste segmento, também cresceram Viva Mais (15%), Tititi (9,3), Minha Novela (16%), Malu (17,6%), Sou+Eu (7%), Guia da TV (5,5%), TV Novelas (29,8%) e Conta Mais (6,4%). Só caíram TV Brasil (-12,3%) e Sete Dias com Você (-20%).

terça-feira, 10 de março de 2009

Brasil é campeão de uso de sites de relacionamento, diz pesquisa

O Brasil é o país com o maior número de internautas usando sites de relacionamento, segundo pesquisa divulgada pela Nielsen na segunda-feira.

Hoje 80% dos brasileiros que navegam na internet estão ligados aos sites que a empresa de pesquisas chama de "comunidades de membros", que incluem blogs e redes de relacionamento como o Orkut e o Facebook.Os internautas brasileiros também são o que passam mais tempo neste tipo de site - quase um a cada quatro minutos de navegação na internet.

No ranking apresentado pela Nielsen, empresa que oferece serviços de mensuração e análise de dados de navegação na internet, o Brasil é seguido por Espanha (onde 75% dos internautas usam redes de relacionamento), Itália (73%) e Japão (70%).

O estudo revela ainda que as "comunidades de membros" são hoje mais populares do que o e-mail, com 66,8% de alcance global, e figuram no quarto lugar entre os recursos mais utilizados na internet.As ferramentas de busca ainda são a atividade mais procurada, sendo usadas por 85,9% dos internautas mundiais. A seguir estão os portais e comunidades de interesse geral, com 85,2% de penetração, e os sites de fabricantes de softwares, com 73,4%.

Segundo a Nielsen, o site Facebook é o líder das redes de relacionamento no mundo, com 108,3 milhões de usuários únicos - mais do que o dobro do que tinha em 2007.

O país que ele faz mais sucesso é a Grã-Bretanha, onde é usado por 47% dos internautas.

No Brasil, entretanto, apenas 2% dos internautas visitam o Facebook, enquanto o Orkut atinge 70% deles - a maior audiência doméstica conseguida por um site de relacionamento.

O estudo da Nielsen analisou dados de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça, Austrália e Japão, além do Brasil.

Abap elege diretorias de todo o país em 29 de abril

A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) elege em 29 de abril suas novas diretorias nacional e estaduais. As chapas concorrentes deverão ser registradas até 27 de março.

A expectativa da entidade é que não haja disputas, somente chapas únicas, como reza a tradição. "Houve uma única disputa em um único estado há alguns anos", registra o atual presidente nacional, Dalton Pastore.

Assim como ocorreu na última eleição, em 2007, Pastore, já deixou claro que pretende passar o bastão para Luiz Lara - com o que concordam os presidentes dos capítulos estaduais e os principais empresários e executivos das grandes agências. No cargo desde 2003, Pastore garante que dessa vez não se renderá a apelos para que permaneça na presidência.

"O Lara é absolutamente capaz e competente. Uma unanimidade em todos os pontos de vista: caráter, preparação e dedicação a Abap. Durante meus seis anos na presidência, o Lara foi o parceiro de todas as horas. Brilhante e leal ao setor, à profissão e às pessoas", elogia Pastore.

Se tudo correr como planejado, a chapa nacional encabeçada por Lara deverá tomar posse em maio, quando ocorrem dois importantes eventos: a primeira edição do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação, no dia 27, e a festa de 60 anos da Abap, previamente agendada para o dia seguinte, para cerca de 700 convidados.

O 1º Fórum Permanente da Indústria da Comunicação vem sendo preparado pelo comitê executivo formado especificamente para este fim. Seus integrantes são Jairo Leal (Aner), Paulo Castro (IAB Brasil), Leyla Fernandes (Apro), José Victor Oliva (Ampro), Hiran Castello Branco (CNP) e Luis Carlos Dutra (ABA). A segunda reunião deste grupo está marcada para o dia 1º de abril.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Festival de Cannes prorroga inscrições

Os organizadores do Festival de Cannes prorrogaram as inscrições de todas as categorias para 27 de março. As regras e valores não sofreram alterações. Os formulários de inscrição para o evento, que ocorre entre 21 e 27 de junho na Riviera Francesa, podem ser preenchidos pelo site do evento.

A expectativa sobre o festival era de redução de inscrições no mundo. No Brasil, o objetivo do jornal O Estado de S. Paulo, representante do evento por aqui, era de ao menos igualar o número, ou até aumentar um pouco. Para ajudar nestes esforços, o jornal lançou uma campanha criada pela Artplan voltada para os anunciantes, para que eles incitem a agência a inscrever peças.

Outra ação é o concurso "Aposta Estadão", que elegerá uma peça entre as publicadas no jornal entre 1º de abril de 2008 e 31 de março de 2009. Uma comissão julgadora, ainda não divulgada, definirá a vencedora, que será inscrita em Cannes sem custos para a agência.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Lidando Com Todo Tipo de Cliente Parte final

Cliente Tipo 5: O Fantasma
Ora você os vê, ora não. Esses clientes adoram viajar. Por qualquer mínima razão, lá estão eles na estrada de novo. Quando você precisa de uma decisão, eles estão numa reunião há dois fusos horários.

Esses clientes te ligarão do aeroporto, mas não vão poder aprovar nada porque não estão com o material em mãos ou porque a companhia aérea acabou de fazer a chamada final para o embarque.

E quando eles entram em contato, normalmente é porque mudaram de idéia sobre alguma coisa que aprovaram no dia anterior e te ligam após o expediente, quando todo mundo da agência já foi embora.

Daí você começa a imaginar se essas pessoas existem de verdade.

Já que estão sempre em movimento, inúmeras decisões difíceis são atropeladas e tudo é feito praticamente no último minuto.

Fantasmas são sempre relutantes em delegar qualquer autoridade a um subordinado que fica no escritório.

Como administrar:
- Esqueça que você tem que fazer seu trabalho durante o expediente normal. Supere a esperteza deles agendando encontros em aeroportos e telefonando para eles de noite na hora em que estão em seus quartos de hotel.

Aprenda a fazer apresentações em terminais aéreos, enquanto os leva de carro para o aeroporto ou nos restaurantes, bem cedo ou à noite (alguma hora eles têm que comer).

- Se o Fantasma não permite que seus subordinados aprovem algo, busque formas de apresentar o trabalho para os superiores dele quando eles não estiverem. Cuidado para não ficar parecendo que você quer passar por cima dele. Convença o Fantasma que agir assim é
1) em nome de seu (dele) próprio interesse como gestor
2) necessário para manter os projetos dentro do prazo.

- No caso de um projeto extremamente importante, talvez você precise entrar num avião para ir atrás do seu cliente. Significa que você terá de pegar um vôo noturno e tomar café da manhã em Chicago. Depois, sair batido pra voltar antes do final do dia.

Mas... o que é um dia de 28 horas quando você vende um trabalho fenomenal?


Cliente Tipo 6: O Comprador
Esses clientes estão sempre buscando uma melhor alternativa, particularmente quando se trata da criação. Eles gostam de passar trabalhos para freelancers e outras agências “só para manter a minha agência na linha”. ( A Adweek uma vez descreveu esse tipo como “aquele novo garoto do bairro que arranca asas de moscas”.)

Raramente eles têm bom gosto e lhes falta paciência com qualquer coisa mais sutil.

Eles gostam de dizer aos seus superiores que sabem como um trabalho de publicidade pode ser realizado “de um jeito muito mais barato do que nossa tão falada agência cobra”.

Como administrar:
- Impossível. Uma vez na vida e outra na morte, educando com muita paciência e meticulosidade, você poderá modificar esse comportamento. Mas na maioria das vezes não há a menor chance porque tudo o que interessa para esse tipo de cliente é quanto custa. (Eles pertencem mesmo é ao departamento de compras.)

Reze para que a sua (dele) transferência esteja para acontecer. Use a influência da alta gerência da sua agência com a alta gerência da empresa dele para mantê-lo ocupado com trabalhos que tenham menos interesse para a agência. (vide Cliente Tipo 1: O Diretor de Criação Enrustido.)

- Um dos meus mentores uma vez me aconselhou a levar esse cara para um estacionamento-garagem e lhe dar um belo soco nos rins. (Naquele dia eu ri. Hoje não estou tão certo de que ele estava brincando.) Haverá ocasiões com esse cliente em que você terá de exercitar um extremo controle para não seguir esse conselho.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Justiça dá ganho de causa a trabalhador que usou e-mail para provar hora extra

A Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro deu ganho de causa a um funcionário da Nokia Siemens, no Rio, que usou e-mails para comprovar que fazia horas extras e que o trabalho em excesso lhe trouxe problemas pessoais e de saúde.

A empresa já entrou com recurso e o processo aguarda distribuição no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª região.

A decisão foi do juiz Gustavo Farah Corrêa, da 54ª Vara do Trabalho do Rio, e publicada em dezembro do ano passado. A Justiça concedeu todos os direitos trabalhistas referentes ao período de trabalho, indenização por danos morais para o empregado e punição para a empresa por tentativa de postergar o processo. A estimativa é de que o valor final chegue a R$ 500 mil.

As principais provas do processo, segundo a Justiça, foram e-mails trocados entre o empregado e seus supervisores.

Tim encerra Prêmio e Festival de Música

A operadora de telefonia Tim não promoverá mais seu Festival e seu Prêmio de Música, eventos culturais da área musical que faziam parte do calendário anual da corporação.

Em comunicado oficial enviado pela assessoria de imprensa da operadora, a Tim afirma que os recursos que até então eram destinados ao Prêmio Tim de Música serão aplicados em outras alternativas de comunicação da empresa, embora não esclareça os motivos do encerramentos do projeto. O concurso musical foi realizado durante seis anos, em parceria com o produtor José Maurício Machline. No próprio comunicado, a operadora agradece o profissionalismo e a dedicação do produtor nessa empreitada.

O Tim Festival, que desde o ano de 2003 reunia bandas nacionais e internacionais do cenário da música, também seguirá o mesmo caminho. A Tim confirmou que já está em fase de negociação com a Dueto para descontinuar o festival. Apesar disso, a corporação só fornecerá maiores detalhes a respeito do assunto assim que os acertos forem concluídos.

Além desses projetos musicais, a Tim também atua como mantenedora da Sala Ibirapuera, após um acordo firmado com a Prefeitura de São Paulo. A operadora não manifestou um parecer a respeito da continuidade ou não do patrocínio, embora o contrato existente com o auditório seja válido até o final de 2009.

Desde que o comando da operadora passou para as mãos do italiano Luca Luciani, no último mês de janeiro, algumas mudanças na estrutura da comunicação da empresa já foram realizadas. A direção da companhia realizou uma concorrência entre seis agências para escolher o novo destino da conta publicitária do anunciante. A McCann (que já dividia a conta da Tim com a Lew'Lara/TBWA) saiu vencedora, juntamente com a Neogama/BBH

quarta-feira, 4 de março de 2009

Apple anuncia nova linha de computadores com apelo 'verde'

Apple anunciou nesta terça-feira (3) uma nova geração de computadores iMac e Mac mini. Todas as novidades, segundo a empresa, foram desenvolvidas em comprometimento com o ambiente: elas seguem padrões de consumo baixo de energia e usam matéria-prima sem algumas substâncias nocivas. Além disso, a companhia anunciou o uso de material que pode ser facilmente reciclado nestas novidades, já disponíveis nos EUA. Em uma lista de eletrônicos verdes divulgada pela organização Greenpeace em novembro de 2008, a Apple aparece em uma classificação ruim: 4,3 pontos, quando o máximo (e melhor) é dez.

Na linha iMac, um modelo com 24 polegadas sai a partir de US$ 1,5 mil nos EUA, mesmo valor anteriormente cobrado pelo iMac de 20 polegadas. Por esse preço, o novo iMac também tem mais de memória RAM (4 GB expansíveis para 8 GB), processador Intel Core 2 Duo de 2.66 GHz, capacidade de armazenamento de 640 GB e placa gráfica Nvidia Geforce 9400M.

Com monitores do mesmo tamanho, os novos iMacs também podem custar US$ 1,8 mil (processador Intel Core 2 Duo de 2.93 GHz, memória RAM de 4 GB, disco rígido de 640 GB e placa Nvidia Geforce GT 120) e US$ 2,2 mil (Intel Core 2 Duo de 3.06 GHz, 4 GB de memória RAM, 1 terabyte de capacidade de armazenamento e placa Nvidia Geforce GT 130).

A Apple manterá no mercado o modelo com 20 polegadas, por US$ 1,2 mil. Ele tem processador Intel Core 2 Duo de 2.66 GHz, 2 GB de memória RAM, disco rígido de 320 GB e placa Nvidia Geforce 9400M.

Já o Mac Mini, diz a empresa, tem desempenho gráfico até cinco vezes melhor que seu antecessor. O modelo mais barato, de US$ 600, tem processador Intel Core 2 Duo de 2 GHz, memória RAM de 1 GB (expansível para 4 GB), disco rígido de 120 GB e placa Nvidia Geforce 9400M.

A versão de US$ 800 inclui o mesmo processador e placa, 2 GB de memória RAM e capacidade de armazenamento de 320 GB.Os valores do Mac Mini não incluem monitor, teclado e mouse.

Marketing Best Responsabilidade Social abre inscrições

Prêmio criado em 2002 visa reconhecer ações empresariais socialmente responsáveis

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Marketing Best Responsabilidade Social. O prêmio foi criado em 2002 e visa reconhecer os exemplos de ações empresariais socialmente responsáveis. Podem concorrer as empresas, fundações, institutos e associações que tenham desenvolvido, entre os anos de 2007 e 2008, ações sociais tanto para o público interno como para as comunidades com as quais se relacionam.

As inscrições seguem até 30 de abril e poderão ser feitas no site www.marketingbest.com.br ou nos escritórios da Editora Referência (confira os telefones abaixo).

São Paulo - (11) 2065.0757 / 2065.0766
Rio de Janeiro - (21) 2263.6185 / 2263.5698
Demais localidades – (11) 2065.0779 / 2065-0766

Lidando Com Todo Tipo de Cliente Parte 2

Cliente Tipo 3: O Agente Duplo
Basicamente, o velho Sr./ Sra. Duas Caras. Esses clientes adoram tudo o que você apresenta na hora em você está presente. Mas a história muda quando ele vai ao andar de cima para obter o OK final.

Eles não querem “ferir os sentimentos da agência”. Esse tipo de cliente pode te iludir lindamente porque ele nunca irá contra uma proposta quando só vocês dois estão na sala. Ele tem ojeriza a dar qualquer má notícia pessoalmente.

Daí você sai da reunião pensando que tudo foi aprovado e na manhã seguinte recebe uma mensagem dizendo que “alguns ajustes precisarão ser feitos”.

Como administrar:
Você simplesmente não pode depender desse interface no cliente para avaliar a sua recomendação. Portanto, tente arranjar uma forma de apresentar o trabalho diretamente à autoridade final. Preferencialmente, convença o “agente duplo” a apresentá-lo junto com você.

Porém, esteja preparado para receber sozinho as pedradas se a apresentação for mal. Se esse cliente for redondamente criticado tanto quanto a sua recomendação, ele (ou ela) vai ficar muito relutante em fazer apresentações em parceria de novo. Por outro lado, se a reunião for bem, certifique-se de que ele receba os aplausos. É importante que ele acredite que essa é uma prática que vale a pena repetir. Quanto melhor o seu cliente for percebido, melhor a agência o será.

- Se esse seu contato no cliente empareda você não te permitindo ir ao “andar de cima”, você está lidando com uma pessoa que vê o papel de porteiro como vital para a segurança de seu trabalho. É uma situação difícil para o gestor de conta. Tente levar um chefe de vez em quando (aquele cara importante da agência), pois assim vai forçar a inclusão na reunião dos superiores de seu cliente. Você também pode tentar oportunidades de estar sozinho com os superiores dele (devido a uma viagem, doença ou férias desse seu interface no cliente).

Mas isso é uma tática muito arriscada.


Cliente Tipo 4: O Contador de Migalhas
Existe uma tênue linha divisória aqui. Um bom gestor controla o budget de publicidade incansavelmente, monitorando apropriadamente as estimativas e faturas da agência. Mas existe um certo tipo de cliente que se sente imbuído da obrigação de questionar cada item de uma fatura, até mesmo o número de fotocópias e por que a entrega foi feita de táxi em vez de via mensageiro.

É triste o fato de que, fundamentalmente, esse indivíduo não confia na agência e tem certeza de que se cavucar suficientemente vai encontrar algo errado. Os gestores de conta e os departamentos de mídia e produção irão despender uma parcela enorme de seu tempo justificando cada custo, erodindo assim a lucratividade dessa conta.

Ironicamente, é justamente esse tipo de cliente que demora a pagar a agência.

Como administrar:

- Documente tudo de acordo com o andamento do job. Não deixe nada só na memória. Se algo mudar durante um projeto – por exemplo, serão necessárias três fotos em vez de duas, conforme planejado originalmente – apresente uma estimativa revisada. E convença esse tipo de cliente a assinar a nova estimativa. (“Espere aí”, você protesta. “Então você está me dizendo que esse cliente tão meticuloso não vai assinar uma simples estimativa?” Sim, de fato é isso o que digo. Será precisamente ela que esse contador de migalhas convenientemente esconderá por debaixo de uma mesa atolada de coisas.)

- Aprenda a antecipar-se aos questionamentos e prepare uma resposta capaz de desativar uma bomba. Identifique as áreas que podem ser alvo de questionamentos e explique todos os detalhes a respeito. Nunca envie simplesmente uma fatura e espere que tudo dê certo.

terça-feira, 3 de março de 2009

Lidando Com Todo Tipo de Cliente Part 1

Cliente Tipo 1: O Diretor de Criação Enrustido
Esse é o tipo de cliente que quer uma agência para apenas refinar e dar um upgrade em seus “maravilhosos” conceitos. Ogilvy disse certa vez, “Para que ter um cachorro e você mesmo latir?” Pois esse cliente quer latir. O gigante da criação McElligott chama-os de “controladores”. Diz ele: “Eles têm que escrever o anúncio e estar envolvidos a tal ponto que simplesmente destroem qualquer motivação de uma agência criativa.

Como administrar:
- Descubra formas de manter esse cliente ocupado com projetos criativos dentro de sua própria empresa. Deixe que ele dê vazão à sua criatividade em reuniões, jornais internos, trade shows e outras áreas importantes fora da esfera de interesse da agência.

- Ao apresentar alguma recomendação, faça uma referência a algum input recebido previamente do cliente, principalmente na frente de seus (dele) superiores. Os melhores gestores de contas sabem fazer com que uma recomendação soe como um esforço conjunto. E daí se o cliente recebe algum crédito que ele não merece? O importante é a aprovação que leva à produção de um bom trabalho.

- Tenha uma boa resposta pronta caso o cliente se irrite: “Isso não é o que eu queria! Vocês não me ouviram?” Responda com algo do tipo: “Claro que eu ouvi (nós ouvimos). Deixe-me explicar como o seu input nos ajudou a chegar a essa recomendação.”

Cliente Tipo 2: O Numeromaníaco
Esses clientes vivem e morrem em função dos chamados “dados concretos”. E enxergam as folhas impressas em computador como afrodisíaco. Usam totalmente e cegamente o lado esquerdo do cérebro.

Se algo vai mal, esse povo procura como um escravo a resposta nos números. Eles sempre têm uma calculadora de bolso ou um PDA (tipo um Palm) último modelo.

Eles se hiperoxigenam com a possibilidade de um projeto complexo de pesquisa e, se houver oportunidade, vão pretestar os títulos dos anúncios sílaba por sílaba.

Como administrar:
- Para trabalhar com esse cliente você tem que mostrar que sabe quase tanto quanto ele sobre o assunto. Passe noites acordado tornando-se um superconhecedor de metodologias e tendências em pesquisa.

- Para dar credibilidade às suas recomendações, inclua dados de psicólogos comportamentais e outros cientistas sociais.

- Procure exemplos de peças desenvolvidas anteriormente com outros approaches criativos para apresentar junto com a sua recomendação.

- Delicadamente, lembre a esse cliente que pesquisa não é totalmente à prova de erros.


Advertising Age

segunda-feira, 2 de março de 2009

Digital será onipresente em Cannes 2009

Campanhas interativas ganharão Leões em nove das onze áreas do festival


As possibilidades de inscrições de campanhas digitais e interativas no Festival de Cannes têm se multiplicado nos últimos anos. Na edição de 2009, que acontecerá entre 21 e 27 de junho, elas podem concorrer em 9 das 11 áreas do evento - as únicas exceções são, obviamente, Press e Radio.

Além do seu berço, Cyber Lions, e do Direct Lions, onde o suporte ganha peso a cada ano, as peças interativas serão vistas em Promo, Media e na novata PR Lions, nas quais há troféus para as melhores utilizações dos meios digitais; em Design, que tem uma categoria específica para sites, animações, CD-ROMs e quiosques interativos; e em Outdoor, em que há espaço para as projeções digitais - de onde, inclusive, saiu o Grand Prix do ano passado, para o case "Voyeur".

No Titanium and Integrated Lions, embora não existam categorias pré-definidas, a maioria dos cases premiados tem o digital como ponto de partida ou de ressonância.

Entretanto, a área em que a mídia digital tem causado mais polêmica é a de Film, que deu origem ao Festival, há 56 anos. A inclusão, no ano passado, de uma divisão dedicada a trabalhos feitos para veiculação em telas que não sejam de TV ou cinema - como as de computador, celular e mídia eletrônica exterior - gerou informações desencontradas, um caminhão de dúvidas e a inédita divisão do Grand Prix, com um troféu para um comercial "tradicional" ("Gorilla") e outro para um trabalho da seara das "novas mídias" ("Halo3").

No regulamento de 2009, a organização deixa claro que os concorrentes nas categorias destinadas a "outras telas" não podem se repetir nas de produtos e serviços, que passam a ser exclusivas para peças veiculadas em televisão ou cinema - mesmo que o comercial produzido para a web, por exemplo, tenha passado posteriormente também na TV. Neste caso hipotético, a agência terá de escolher entre uma e outra. Já os que estrearam na TV ou no cinema não podem concorrer em "outras telas", mesmo que tenham sido transmitidos por elas posteriormente.