Cliente Tipo 1: O Diretor de Criação Enrustido
Esse é o tipo de cliente que quer uma agência para apenas refinar e dar um upgrade em seus “maravilhosos” conceitos. Ogilvy disse certa vez, “Para que ter um cachorro e você mesmo latir?” Pois esse cliente quer latir. O gigante da criação McElligott chama-os de “controladores”. Diz ele: “Eles têm que escrever o anúncio e estar envolvidos a tal ponto que simplesmente destroem qualquer motivação de uma agência criativa.
Como administrar:
- Descubra formas de manter esse cliente ocupado com projetos criativos dentro de sua própria empresa. Deixe que ele dê vazão à sua criatividade em reuniões, jornais internos, trade shows e outras áreas importantes fora da esfera de interesse da agência.
- Ao apresentar alguma recomendação, faça uma referência a algum input recebido previamente do cliente, principalmente na frente de seus (dele) superiores. Os melhores gestores de contas sabem fazer com que uma recomendação soe como um esforço conjunto. E daí se o cliente recebe algum crédito que ele não merece? O importante é a aprovação que leva à produção de um bom trabalho.
- Tenha uma boa resposta pronta caso o cliente se irrite: “Isso não é o que eu queria! Vocês não me ouviram?” Responda com algo do tipo: “Claro que eu ouvi (nós ouvimos). Deixe-me explicar como o seu input nos ajudou a chegar a essa recomendação.”
Cliente Tipo 2: O Numeromaníaco
Esses clientes vivem e morrem em função dos chamados “dados concretos”. E enxergam as folhas impressas em computador como afrodisíaco. Usam totalmente e cegamente o lado esquerdo do cérebro.
Se algo vai mal, esse povo procura como um escravo a resposta nos números. Eles sempre têm uma calculadora de bolso ou um PDA (tipo um Palm) último modelo.
Eles se hiperoxigenam com a possibilidade de um projeto complexo de pesquisa e, se houver oportunidade, vão pretestar os títulos dos anúncios sílaba por sílaba.
Como administrar:
- Para trabalhar com esse cliente você tem que mostrar que sabe quase tanto quanto ele sobre o assunto. Passe noites acordado tornando-se um superconhecedor de metodologias e tendências em pesquisa.
- Para dar credibilidade às suas recomendações, inclua dados de psicólogos comportamentais e outros cientistas sociais.
- Procure exemplos de peças desenvolvidas anteriormente com outros approaches criativos para apresentar junto com a sua recomendação.
- Delicadamente, lembre a esse cliente que pesquisa não é totalmente à prova de erros.
Advertising Age
terça-feira, 3 de março de 2009
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