quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz… ano velho?
E lá estamos nós, vivendo os últimos dias do ano. Mesmo que desejasse seria difícil escrever sobre outro tema que não a iminência de 2009, preste a começar; é que o assunto se impõem de maneira avassaladora ainda que natural, se é que isto é possível.
Reparem como a época é imperativa no que se refere ao nosso estado de espírito: até dia 25 o aconselhável é sempre ceder à onda de generosidade e de amor ao próximo que assola o ocidente. E nem adianta tentar resistir, porque nosso olhar já está condicionado ao outro e às suas necessidades, à harmonia, à caridade, e ai de você se, no caminho das compras, não ficar com os olhos marejados ao cruzar com um coral, mesmo que desafinado.
Nos 7 dias seguintes o Natal passa a ser muito piegas. Todo aquele sentimentalismo meloso começa a provocar urticárias nos menos emotivos. Papai Noel vira o mala da vez e as lojas se apressam para encher suas vitrines de branco. É chegado o momento de sentir otimismo e esperança, e ai de você se não manifestar a intenção de se acabar na noite da virada.
Desde pequeno sempre estranhei esta semana que se espreme entre as duas festas, uma espécie de limbo em que nada costuma ocorrer de fato. Pobres jornalistas, em meio ao marasmo, imbuídos da árdua missão de preencher as páginas com notícias. Parece até que o tempo anda mais devagar, e talvez por saber disso os acontecimentos prefiram evitar esta espécie de “buraco negro” que existe em dezembro.
Guardam-se para os primeiros dias do mês seguinte, onde agora se concentram todas as atenções. A exceção fica por conta deste conflito na Faixa de Gaza, que aparentemente resolveu confrontar a escrita. Preferiu a sombra do apagar das luzes de 2008 aos holofotes do ano recém-começado.
Ontem fui buscar um copo d’água na cozinha e reparei que a folhinha sobre o microondas já estava em janeiro. Como assim? E os 2 dias que ainda faltam, deixaram de existir? Se nada se espera desta semana natimorta por que não mudamos o calendário e pulamos do Natal direto para 1o de janeiro? Quem sabe assim o recesso seria mais proveitoso?
Se bem que não iria adiantar. Porque, tão logo estivermos em janeiro, o único assunto vigente será o Carnaval. Há até quem diga que só mesmo depois da folia é que o ano começa oficialmente no Brasil. Então por que não emendamos logo 25 de dezembro com 1o de março, pra acabar de vez com este lengalenga? Um ano de 10 meses, mais enxuto, mais dinâmico. Só de pensar na possibilidade dá até um desânimo em relação ao modelo convencional.
Já pararam para pensar o quanto ainda teremos pela frente?
Um carro alegórico vai pegar fogo ou quebrar na Sapucaí, atrasando o desfile das outras escolas. Um casal famoso irá se envolver num exaustivamente noticiado triângulo amoroso, uma tragédia natural devastará alguma parte do globo e algum conflito vai agravar as já delicadas relações diplomáticas entre 2 países.
A crise atingirá ainda mais as nações emergentes e um escândalo político de grandes proporções balançará o centro do poder em Brasília. Como eu sei disto tudo? Aponte um ano que não tenha sido assim. Então por que não passamos de 2008 para 2010 sem escalas? Pelo menos é ano de Copa do Mundo…
Nada disso! Apesar das previsões pessimistas para a economia, dos fatos que insistirão em se repetir, apesar de ainda ter 12 meses e não ser ano de Copa, acredito que 2009 será ótimo. Porque a surpresa sempre vem de onde menos se espera, né?
Então… Feliz Ano Novo!
Bruno Medina é músico da banda Los Hermanos e escritor nas horas vagas. Nascido no Rio de Janeiro, formou-se em comunicação pela PUC-RJ, mas a música nunca permitiu que chegasse ao mercado publicitário. Começou a tocar piano e escrever histórias ainda criança, sendo que as duas aptidões o acompanham desde então.
Comércio Eletrônico - Vendas de Natal sobem 15%
O valor médio dos pedidos no período teve alta nominal de 12,3%, passando de R$ 308,00 para R$ 346,00.
O número de pedidos foi liderado pela categoria Livros, revistas e jornais, com participação de 18%. Em segundo lugar ficou a classe de produtos de Saúde e beleza, que inclui perfumes, cremes, maquiagens, cosméticos e medicamentos em geral, com representatividade de 13% sobre as compras.
Os efeitos da crise reduziram a participação das compras de produtos de maior valor agregado na internet nesse Natal. A categoria de eletrônicos, que no ano passado liderou as vendas com 17% de participação, caiu para o quarto lugar em 2008, com 7% de fatia.
Enquanto isso, os itens de informática e telefonia celular recuaram, respectivamente, de 13% para 9% (terceiro lugar) e de 11% para 6% (quinta posição no ranking) entre 2007 e 2008. Os títulos de CDs e DVDs, que em 2007 representavam 11% das compras, nesse ano deixaram de ocupar as cinco primeiras posições.
As infos são do Último Segundo
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
LG apresenta celular de pulso
O celular tem tela de 1,43 polegada, espessura de 13,9 milímetros e será exibido ao público na feira de tecnologia CES, realizada em janeiro de 2009, em Las Vegas. O lançamento no mercado europeu está previsto para 2009, mas a companhia ainda não divulgou informações sobre o preço do produto.
As infos são do G1
Cannes 2009 - Inscrições abrem no dia 08
A partir de 8 de janeiro os interessados já poderão se registrar.
Já os trabalhos poderão ser inscritos a partir de 29 de janeiro.
O Festival acontecerá entre os dias 21 e 27 de junho, na Riviera Francesa.
10 programas sensacionais para o iPhone
Antes mesmo de completar dois anos de existência, o iPhone transformou a Apple na terceira maior vendedora de celulares do mundo, atrás de Nokia e Samsung. À venda no Brasil há três meses, o iPhone já responde por metade dos acessos à internet via smartphones no país. Uma das razões para esse sucesso é a facilidade com que o aparelho acessa a rede e os recursos que permitem a criação e o uso de aplicativos inéditos. Calcula-se que os donos de iPhones utilizem, em média, apenas 40% do tempo em que o aparelho está em uso para fazer ligações telefônicas – os outros 60% são dedicados aos programas nele instalados. A loja virtual da Apple chegou à marca de 10.000 aplicativos à venda em seu site. Esse número elevado deve-se ao fato de que qualquer empresa de tecnologia, mesmo de fundo de quintal, pode desenvolver aplicativos para o iPhone e submetê-los ao crivo dos engenheiros da Apple. Caso sejam aprovados, passam a ser vendidos na loja virtual da companhia. Nesta post, apresentamos a seleção dos dez programas mais espetaculares lançados neste ano para o iPhone.
1 - Air Mouse
O que faz: transforma o iPhone em um mouse virtual sem fio, que funciona tanto para Mac quanto para WindowsPreço: 5,99 dólares
2 - Ocarina
O que faz: versão virtual da ocarina, instrumento de sopro similar a uma flauta doce. O telefone percebe o sopro e produz sons de acordo com os orifícios virtuais pressionados. Traz partituras de algumas cançõesPreço: 99 centavos de dólar
O que faz: simula uma aula de ioga de até uma hora. Mostra imagens das posturas e conta com a voz de um instrutor. Essa versão do aplicativo, que está entre as mais vendidas segundo o ranking da Apple, dá prioridade aos exercícios de flexibilidade e forçaPreço: 1,99 dólar
4 - Seadragon
O que faz: programa de fotos que permite a visualização simultânea de imagens de alta qualidade. A curiosidade é que ele é fabricado pela Microsoft, ultra-rival da ApplePreço: Gratuito
5 - Starquake
O que faz: reproduz imagens e sons fornecidos pela Nasa das explosões que ocorrem na superfície solar. Algumas imagens podem ser vistas em 3D, com o uso de óculos especiaisPreço: 99 centavos de dólar
6 - Vlingo
O que faz: permite buscas no Google e no Yahoo! por comando de voz. A pesquisa é feita após a pronúncia da palavra-chave. A limitação do serviço é só estar disponível em inglêsPreço: Gratuito
7 - Weightbot
O que faz: transforma informações sobre peso e índice de massa corporal em gráficos, facilitando o controle desses índices para quem quer emagrecer ou engordarPreço: 99 centavos de dólar
8 - X-Plane 9
O que faz: simulador de vôo em que o iPhone funciona como o controle da aeronave. É possível escolher o tipo de avião e as condições climáticas, como a velocidade do vento, entre outras variáveis. O simulador de vôo de helicóptero custa 4,99 dólaresPreço: 9,99 dólares
9 - iStylist Makeover
O que faz: o programa parece saído do filme As Patricinhas de Beverly Hills. Muda a cor e o corte de cabelo de pessoas fotografadas. O banco de dados oferece 110 possibilidades de alteração nas fotos, incluindo cortes e penteados usados recentemente por celebridadesPreço: 99 centavos de dólar
O que faz: indica a localização exata de pontos geográficos e sugere rotas para chegar a determinado ponto. Também mostra trajetos percorridos pelo portador do telefone, ainda que o deslocamento seja de apenas alguns metrosPreço: 9,99 dólares
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Buscador Cuil, um fracasso de audiência
Pelo visto, boas idéias e dinheiro no bolso — em um mercado onde até mesmo a gigante Microsoft patina — não bastam para desafiar a liderança do Grande Irmão de Mountain View.
Foto no Palito
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
GM fecha fábrica de 90 anos
A fábrica foi instalada lá em 1918 e produzia alguns utilitários esportivos da marca. Desde que começou a enfrentar problemas financeiros há alguns anos, a montadora já vinha realizando pequenos cortes em produção, gastos e empregos. Cerca de 50 funcionários continuarão na empresa até junho, ajudando na produção de veículos da Isuzu, marca japonesa que tinha participação acionária da GM. Depois disso, a produção será encerrada de vez.
A fábrica ajudou bastante no desenvolvimento da cidade. Janesville ganhou infraestrutura graças a ela e sempre foi vista com muito carinho por moradores da região (até do estado). Ninguém imaginava que esta unidade poderia ser fechada. Parece que nem a grande ajuda do governo evitou este colapso. E lá se foram 90 anos de história.
Fonte: AutoNews
Robinho foi a contratação mais cara de 2008
Craque brasileiro foi comprado por 43 milhões de euros pelo Manchester City e encabeça a lista com as contratações mais caras da temporada 2008/2009
A contratação do brasileiro Robinho pelo Manchester City, da Inglaterra, foi a transação mais cara do futebol mundial em 2008. O jogador defendia o Real Madrid, da Espanha, e se transferiu para o clube inglês pelo montante de 43 milhões de euros (cerca de R$ 145 milhões). Já a segunda posição da lista com as 20 contratações mais caras da temporada 2008/2009 é ocupada pelo búlgaro Berbatov, que deixou o Tottenham para seguir rumo ao Manchester United, ambos clubes da Inglaterra, por 38 milhões de euros (R$ 128 milhões).
O astro Ronaldinho Gaúcho, por sua vez, aparece apenas na décima posição, já que o Milan pagou 21 milhões de euros ao Barcelona pelo atleta. Até brasileiros menos conhecidos como os atacantes Jô (contratado pelo Manchester City por 24 milhões) e Amauri (que foi para a Juventus por 22,8 milhões), superaram o valor pago por Ronaldinho.
Na soma dos investimentos em contratações, o clube que mais colocou a mão no bolso foi o Manchester City, com gastos em cerca de 102 milhões de euros. A segunda posição fica com o Barcelona, da Espanha, que investiu 90,5 milhões em transações. O top 5 segue com os ingleses do Tottenham (89,2 milhões de euros) e do Liverpool (71,8 milhões), além da equipe italiana Inter de Milão, que desembolsou 58,9 milhões em contratações de jogadores.
Confira as 20 contratações mais caras de 2008/2009 (em euros):
1-) Robinho (Manchester City/Inglaterra) - 43 milhões
2-) Dimitar Berbatov (Manchester United/Inglaterra) - 38 milhões
3-) Daniel Alves (Barcelona/Espanha) - 32 milhões
4-) Danny (Zenit/Rússia) - 30 milhões
5-) Ricardo Quaresma (Internazionale/Itália) - 24,6 milhões
6-) Robbie Keane (Liverpool/Inglaterra) - 24 milhões
7-) Jô (Manchester City/Inglaterra) - 24 milhões
8-) Amauri (Juventus/Itália) - 22,8 milhões
9-) David Bentley (Tottenham Hotspurs/Inglaterra) - 22 milhões
10-) Ronaldinho Gaúcho (Milan/Itália) - 21 milhões
11-) Luka Modric (Tottenham Hotspurs/Inglaterra) - 21 milhões
12-) José Bosingwa (Chelsea/Inglaterra) - 20,5 milhões
13-) Marouane Fellaini (Everton/Inglaterra) - 18,5 milhões
14-) Roman Pavlyuchenko (Tottenham Hotspurs/Inglaterra) - 17,4 milhões
15-) Martín Cáceres (Barcelona/Espanha) - 16,5 milhões
16-) Miralem Sulejmani (Ajax/Holanda) - 16,2 milhões
17-) Samir Nasri (Arsenal/Inglaterra) - 16 milhões
18-) Ederson (Lyon/França) - 15,2 milhões
19-) Rafael Van der Vaart (Real Madrid/Espanha) - 15 milhões
20-) Aleksandr Hleb (Barcelona/Espanha) - 15 milhões
Com informações do Futebol Finance
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Inscrições abertas para o 34º Festival do Anuário do CCSP
O Festival do 34º Anuário do Clube de Criação de São Paulo vai acontecer no comecinho de abril de 2009 (dias 1, 2, 3 e 4).
Por esse motivo, as inscrições de peças rolam mais cedo e, conseqüentemente, acabarão mais cedo.
Assim sendo, muita atenção às datas:
Início das inscrições: 12/01/2009 (entrega do material na sede do Clube). Mas você já pode cadastrar seus dados e preencher fichas de inscrição, acessando o link http://www.ccsp.com.br/inscricao/.
Fim das inscrições:
06/02/2009 - Design, Marketing Direto, Material Promocional, Mídia Exterior/Ambiente, Internet e Editorial
13/02/2009 - Imprensa, TV, Filmes para outras mídias, Rádio e Campanha Integrada
Confira o regumamento do Festival, que traz modificações, aqui.
Se tiver dúvidas, ligue nesta segunda 22/12, ou na terça, 23/12, para o CCSP - 11 3030-9322, no horário comercial. Ou mande email para ccsp@ccsp.com.br.
O Clube volta de férias coletivas no dia 05/01/2009, quando você poderá voltar a esclarecer suas eventuais dúvidas.segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Melhores e piores da televisão em 2008
Da TV Press
A diversidade marcou a programação da TV em 2008. Das telenovelas com os mais variados temas e suas descendentes audiências até a cobertura dos acontecimentos mais importantes, as produções vencedoras foram mais heterogêneas. No entanto, para os editores que publicam as reportagens da TV Press, a Globo ainda se consagra como principal referência na produção. Pelo 19º ano consecutivo, a equipe da TV Press convidou editores de televisão de mais de 50 jornais e portais para a mais tradicional e abrangente votação sobre o universo televisivo brasileiro. O Diário participou da votação e publica a partir de hoje o resultado, começando pela linha de shows. Como já era de se esperar, a trama A Favorita, de João Emanuel Carneiro, conquistou a maioria das categorias e foi eleita melhor novela.
Um dos principais motivos do êxito da história dirigida por Ricardo Waddington, também eleito ‘Melhor Diretor'', foi a impactante atuação de Patrícia Pillar como a psicopata Flora. A atriz, que começou a trama evidenciando sofrimentos de mocinha, virou o jogo ao revelar a vilania de sua personagem e se consagrou com uma das mais convincentes atuações do ano. Foi eleita ‘Melhor Atriz'' de 2008. Mas a Globo também fracassou em algumas categorias. O fiasco de Toma Lá Dá Cá, por exemplo, de texto raso e desgastado, acabou conquistando a eleição de ‘Pior Série e Seriado Nacional''.
Mas foi a Record que mais decepcionou este ano com a grotesca trama Os Mutantes - Caminhos do Coração. A novela, que sucedeu Caminhos do Coração, errou na mão com uma seqüência de personagens mutantes produzidos em série. Acabou virando uma piada mal contada do autor Tiago Santiago e foi eleita a ‘Pior Novela''. Como se não bastasse, a protagonista Maria, insossa atuação de Bianca Rinaldi, também rendeu à emissora a eleição de ‘Pior Atriz''. Entre os prêmios vexatórios, Revelação, trama do SBT assinada por Íris Abravanel, primeira-dama da emissora, acabou de estrear e logo se superou pela falta de qualidade. Sobrou para a mulher de Silvio Santos, que ganhou na categoria de ‘Pior Autor'', quase por unanimidade.
A hegemonia também esteve presente com o maior destaque do ano da Linha de Shows: o programa CQC - Custe O Que Custar, a atual menina-dos-olhos da Band. O humor irreverente e sagaz de Marcelo Tas e de sua equipe conquistou todos os votos na eleição de ‘Melhor Produção Humorística''. Nem tão unânimes, mas bastante expressivos foram os votos para o Altas Horas como ‘Melhor Programa de Auditório''. Por mais um ano, Serginho Groismann pouco inova o conteúdo da produção da madrugada, mas se mantém como preferido na lista pelos interessantes convidados que recebe. O mesmo não acontece com o festival de baixarias do Superpop, comandado por Luciana Gimenez, eleito ‘Pior Programa de Auditório''.
Sony coloca teaser de novo netbook VAIO no ar; lançamento será no dia 9/1
De acordo com a empresa, o novo VAIO “mudará a forma como olhamos para laptops. Para sempre.” Até lá, veremos se ele será mesmo essa coisa toda.
Brasil fica em 2º em pesquisa sobre consumo de entretenimento
Jogo que permite atirar sapatos em Bush é vendido por 8 mil Dólares
Cinema brasileiro perde público em 2008
O Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas divulgou que o número de espectadores em 2008 foi igual ao de 2007. Segundo a empresa, cerca de 89 milhões de pessoas foram aos cinemas, no Brasil, este ano.
Já o número de pessoas que foram assistir aos longas nacionais caiu, ficando abaixo dos 9% de 2007. Os números exatos serão divulgados na primeira semana de janeiro.
Há 7 anos, o público de filmes estrangeiros se mantém estável, em torno de 80 milhões de pessoas (exceto em 2004, quando o número atingiu 100 milhões).
A participação de filmes nacionais em exibição caiu em 2008, ficando entre 9% e 10%, número menor do que os 11,5% de 2007 e os 11% de 2006. As salas de cinema aumentaram em 3,6%, com 119 novas salas.Leia matéria do CineClick na íntegra aqui.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Mais Pagú no Filé
Canal Nickelodeon vai cobrir a posse de Obama para as crianças
Como driblar a crise nesse Natal. Agência portuguesa achou a solução.
Para driblar a crise e fazer a festa de fim de ano em grande estilo, a agência de marketing de guerrilha Torke, de Portugal, achou uma solução um tanto criativa. Resolveu penetrar as festas de fim de ano das grandes agências do país. Entre elas, BBDO, FCB, Mccann, JWT e outras. É claro que eles arrumaram um jeito de divulgar a brincadeira e criaram um blog muito divertido.
Acesse clicando aqui.
Record Lidera audiência por 42min com final do Ídolos.
Em São Paulo, a atração conquistou por 42 minutos o primeiro lugar de audiência. Obteve 13 pontos de média, pico de 15 e share de 27%, garantindo o segundo lugar isolado em sua faixa de exibição, das 23h01 à 0h45.
No Rio de Janeiro, o programa consolidou 17 pontos de média, pico de 21 e share de 33%.
Rafael Barreto foi escolhido pelo público o novo ídolo do Brasil e garantiu um contrato com a gravadora Sony BMG para produção, lançamento e distribuição de seu primeiro CD profissional.
As vendas de Macs cairam 38% em novembro
Sim, a Apple também está sendo atingida pela crise, e nao é pouco. Notícia do Cult of Mac diz que uma pesquisa feita pela empresa especializada NPD detectou uma queda de 38% nas vendas dos desktops da Apple só em novembro deste ano. As vendas de PCs no mesmo mês caíram bem menos - 15%. Uma possível justificativa seria o fato de que as fabricantes de PCs, como Dell e HP, ofereceram descontos de até 50% em seus produtos enquanto a Apple ofereceu apenas de 5 a 10%.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Anvisa altera regras para publicidade de medicamentos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira, 17, as novas regras para publicidade de medicamentos. O texto vinha sendo discutido com o setor e desde julho deste ano passava por ajustes. A partir da resolução que será publicidade no Diário Oficial nos próximos dias e entra em vigor dentro de seis meses. No caso da distribuição de amostras grátis a indústria terá 360 dias para se adequar. Na norma, há restrições como o uso de celebridades nos comerciais de medicamentos que dispensam receita e a distribuição de amostras grátis.
Para saber mais, clique aqui.
A crise chegou no Orkut - Por Claudia Penteado
Sorte de hoje: A pessoa que lê sua sorte foi demitida. Enquanto não contratamos outra, visite o álbum de um amigo.
Alguém tem alguma teoria? É piada ou é, realmente, a crise?
Metrô - Cores e Pixels
Notas da crise
O grupo Ogilvy criou um site dirigido aos clientes com orientaçoes sobre como lidar com a crise econômica. Trata o momento de recessao em alguns mercados como "uma oportunidade" para inovar e crescer. Trabalha para evitar que diante das dificuldades econômicas os clientes simplesmente cortem as verbas de marketing, o que prejudicaria seu negócio. O site Ogilvyonrecession.com oferece uma serie de textos no gênero - 'Optimizing the marketing budget in recession' (Otimizando o orçamento de marketing na recessao' e 'Doing More With Less: A Point of View on Marketing in a Recession' (Fazendo mais com menos - uma visao sobre o marketing na recessao'.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Prêmio Dedicação Total a Você - Jornal Daqui é vencedor.
A empresa veiculou o seguinte anúncio homenageando o premiado.
TV paga para a classe C, novo projeto da Embratel em andamento
Espaço.Giacometti em festa de fim de ano.
Mercado se anima com redução de IPI
Enquanto um certo clima de pessimismo paira sob os EUA, que motivou a administração do presidente Bush a estudar o uso de parte do empréstimo de US$ 700 bilhões (R$ 1,7 trilhão) aprovados para o sistema financeiro daquele país no socorro às fabricantes, no Brasil a expectativa é de que as vendas aumentem com a redução temporária (até 31 de março) do imposto sobre os automóveis.
Para Sérgio Reze, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a medida é “muito bem aceita e ajudará a reduzir a queda nas vendas observada nos últimos meses”. Segundo Reze, a expectativa é que, em torno de 60 a 90 dias a partir de agora, a comercialização de carros novos volte a crescer, mas não no mesmo ritmo observado antes da crise. Sobre a diminuição do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para 1,5% ao ano, Reze declarou que a instituição batalhava para uma isenção integral do tributo, porém “o custo de um financiamento será, de qualquer maneira, reduzido”.
A assessoria da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou que “assim que a medida de redução do IOF entrar em vigor, os financiamentos passam automaticamente a receber o imposto menor nas concessionárias”. Com relação aos novos valores do IPI, a Associação informa que suas afiliadas estão comprometidas a conceder o desconto aos consumidores e que “isso levará um pouco mais de tempo, pois será necessário refaturar os preços”. Em uma pesquisa por concessionárias da Grande São Paulo, o Carro Online apurou com vendedores que eles aguardam as novas tabelas das montadoras para praticar os valores reajustados.
Benefícios aos consumidores
A Fiat informou que repassará toda a redução do IPI aos clientes e os novos preços valem a partir desta sexta-feira (12). O Mille Fire Economy 3 portas, por exemplo, passa a custar R$ 21 754 e o financiamento de veículos da linha também será reduzido, mas as novas taxas e a data em que começarão a valer serão divulgadas posteriormente. A Chevrolet e a Ford seguirão os mesmos passos de sua concorrente e, a partir de sábado (13), adotarão a nova tabela do IPI (que agora incide em 5,5% carros com propulsor flex e em 6,5% os movidos a gasolina, ambos com cilindrada entre 1 000 cm³ e 2 000 cm³). A montadora norte-americana cita em comunicado oficial que o novo Ka será vendido agora por R$ 23 157 ante o preço promocional de R$ 24 900 que os distribuidores da marca estavam praticando. A Volkswagen foi a única que não revelou seu posicionamento perante as novas regras do imposto.
Na última quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu uma revisão dos juros praticados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal para diminuir as taxas cobradas “na ponta” (termo utilizado para referir-se ao custo que chega ao consumidor final) para pessoas físicas e jurídicas. Apesar da euforia inicial, Luiz Carlos Augusto, da consultoria JATO, especializada em mercado automotivo, analisa que “a redução no IPI favorece em grande parte as montadoras, mas é necessário que o governo pense também em medidas para estimular a venda de veículos usados, que são uma importante moeda de troca”.
Augusto explica que, como os financiamentos para os usados não ofereciam condições atrativas, eles acabaram se desvalorizando acima da média. Com a recém-anunciada diminuição do IPI, a tendência é que eles percam, no mínimo, 8% de seu valor com a nova política tributária.
Outro ponto de vista é fornecido pelo professor Evaldo Alves. Segundo ele, com a economia novamente aquecida, os carros usados podem ganhar mais procura e, por conseqüência, não ter uma desvalorização tão acentuada. O professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo salienta que “os efeitos das medidas econômicas serão sentidas somente na metade de 2009”. “Em julho do ano que vem, talvez a economia esteja em um patamar aceitável. Não adianta pensar que retomaremos o mesmo nível de atividades observado até o fim de setembro deste ano”, conclui Alves.
Fonte: Carro Online.
Presidente 2.0 - Obama usa a web para mobilizar para a posse.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Ibope indica 38,2 milhoes com acesso domiciliar no Brasil
Celular será o principal meio de acesso à web em 2020
Os celulares serão o principal meio de acesso à internet para a maioria dos usuários em 2020, revela estudo da Pew Internet & American Life Project.O levantamento foi conduzido por entrevistas com 1.196 ativistas, especialistas, pesquisadores e investidores, comentando os efeitos da web na vida social, política e econômica no ano 2020.
Entre os entrevistados, 81% concordaram que o celular será o principal meio de conexão à web.Ao falar sobre as interfaces de usuários, a Pew aponta que 67% concordam que a maioria dos aplicativos terá, em 2020, reconhecimento de voz e tecnologia sensível ao toque.
O controle de conteúdo, feito por meio de tecnologias de proteção à cópia, não será um sucesso, segundo 61% dos especialistas. A luta para controlar os direitos autorais parece que ainda se estenderá, já que esta porcentagem não concorda que haverá um sistema de cobrança automático quando se baixa uma música, por exemplo.
Em 2020, haverá poucas linhas que dividem o tempo profissional do pessoal, integrando atividades das duas áreas, afirmam 57% dos entrevistados.
E ao contrário do que muitos pensam, contudo, a internet não ajudará as pessoas a serem mais tolerantes, diminuindo a violência no mundo - 55% têm esta opinião.Além disso, 80% dos especialistas dizem que, por mais que a internet seja aprimorada por novas tecnologias, nada tomará seu lugar.
Fonte: IDG NOW!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A anatomia do consumo - Matéria Revista Veja
Todas essas estratégias têm como ponto de partida uma mesma descoberta científica recente, que mudou inteiramente a idéia que se tinha do consumidor desde o escocês Adam Smith (1723-1790), pai do liberalismo e o primeiro a estudar o tema. Segundo a velha corrente, as pessoas tomavam a decisão de comprar depois de pesar, num ato de profunda racionalidade, prós e contras. A nova visão prega justamente o contrário. O trabalho conduzido pelo americano Daniel Kahneman, que em 2002 lhe rendeu o Prêmio Nobel de Economia, foi mais longe ao observar por cinco anos 3.000 pessoas frente a frente com um produto desejado. A conclusão de Kahneman: "Ao sair da loja de mãos vazias, nenhuma delas estava sendo racional. Elas davam, isso sim, vazão a um medo, às vezes até um pânico, de sair perdendo". O avanço se deve à neurociência. Por meio de aparelhos de ressonância magnética, os especialistas já conseguem apontar as regiões do cérebro que ficam em ebulição quando alguém cogita render-se à compra (veja o quadro). Sim, a maior parte delas processa emoções – e não raciocínio lógico.
As pesquisas traçam um roteiro detalhado do que se passa na mente de alguém que está em dúvida sobre uma compra. Sobressaem aí duas emoções antagônicas. A primeira é de euforia. A outra, de temor de sair perdendo com a transação. Em geral, a avaliação do custo-benefício pesa pouco na decisão. A observação do cérebro nessa hora não deixa dúvidas: enquanto as regiões relativas às emoções funcionam a pleno vapor, as áreas da racionalidade estão adormecidas. O efeito desmedido da palavra "grátis" é um sinal disso. Sua inclusão na embalagem faz o produto vender cerca de 30% mais, conta Sylvia Leão, diretora no Grupo Pão de Açúcar: "As pessoas tendem a ir direto ao item que vem com brinde, sem fazer conta". Do contrário, saberiam que, às vezes, ele custa mais caro – como admite Sylvia. Algo parecido se passou com o site de vendas Amazon, que, na França, cobrava um valor simbólico pelo frete dos livros. Como os negócios iam mal, a empresa resolveu eliminar a taxa com a única condição de que a compra superasse os 30 euros. Resultado: os franceses passaram a gastar mais apenas para conseguir o frete gratuito, ainda que levassem itens desnecessários. Conclui o neurocientista Robert Knight, da Universidade da Califórnia, em Berkeley: "A gratuidade anula o pavor que as pessoas têm de sair perdendo com a compra". É o mesmo que acontece com o cartão de crédito. "Ao adiar o pagamento, o comprador anestesia a dor do gasto."
Essas e outras descobertas reafirmam a idéia de que a decisão de consumir leva ao terreno das emoções mais primitivas. Em poucos meios elas são tão bem exploradas quanto na televisão, sobretudo em canais de televendas, que surgiram nos Estados Unidos na década de 70. No Brasil, o maior é o Shoptime, com 24 horas seguidas de propaganda diária. Também se destaca a empresa Polishop, que compra espaços na programação de diversas emissoras para anunciar seus produtos e já esparramou pelo país noventa lojas "físicas". O que chama mais atenção sobre tais negócios, que juntos faturaram 1 bilhão de reais neste ano, é o fato de alcançarem o sucesso aplicando uma fórmula bastante rudimentar. Ela se baseia num festival de adjetivos vazios (como escadas "flexíveis com mil e uma utilidades" e cadeiras "perfeitas para o exercício abdominal") – tudo num clima de urgência, criado pelo bordão "compre já, edição limitada". A celeridade na tomada de decisão é premiada com livros de receita e manuais de instrução, brindes para os primeiros a ligar para as centrais de vendas. Nada mais básico. Por que, então, funciona? Explica Ismael Rocha, especialista da Escola Superior de Propaganda e Marketing: "Esses programas são eficazes ao convencer as pessoas de que elas estão diante de um negócio imperdível. Eles conseguem criar uma necessidade de consumo".
Foto: O valor de uma boa embalagem?O egípcio Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble no Brasil: "Se não causa boa impressão, o produto não vende"
Foto: "Mil e uma utilidades"Com um festival de clichês, o canal Shoptime vende de escada a espremedor de fruta: apelo às emoções mais básicas
domingo, 14 de dezembro de 2008
Filé bem passado. Coluna estréia com a Pagú Propaganda.
Como foi que pintou a oportunidade de vocês abrirem a Pagú?
Essa é até uma história engraçada quando perguntam, porque eu e a Ana costumamos dizer que nós sonhamos sem camisinha e aí nasceu a Pagú. E isso é a até uma idéia que a gente está pensando em trabalhar ano que vem como conceito da agência. Uma vez, a gente conversando com o André (André Barreiros, redator da Matisse em Brasília) e o Rafael (Rafael Barreiros, irmão do André, redator e ex-Jordão Publicidade), eles perguntaram como é que tão novas, montamos uma agência, porque não esperamos mais um pouco. E essa foi a resposta. A gente sonhou sem camisinha e aconteceu a Pagú. Muita gente espera ter uma experiência de uns 10 anos de mercado pra começar a pensar em abrir uma agência, mas tanto eu como a Ana, sempre tivemos um espírito empreendedor muito forte, uma vontade de ser independente.
E aí pintou a oportunidade de atender um cliente e nós achamos que era uma boa chance de entrar no mercado, o que não acontece sempre. E nós decidimos agarrar essa chance.
Mas tudo meio que começou na fculdade ainda, onde a gente tinha um grupo que sempre fazia os trabalhos juntos, os freelas, no qual faziam parte eu, a Ana, e outras colegas. E numa dessas, nós fizemos um planejamento anual para o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). E eles gostaram tanto do trabalho que nos ofereceram a oportunidade de cuidar da conta. E como não dava para atender como freela, eu trabalhava na AMP a Ana, na Múltipla, e era uma correria, então seria impossível conciliar tudo. Então a vontade de ter uma agência teve que ser adiantada. No começo nós eramos 4, mas acabou que para abrir a agência ficou só eu e a Ana. E aí surgiu a Pagú.
No Brasil, infelizmente, quem tem esse espírito empreendedor é visto ou como aventureiro ou como louco. Tanto que o grande sonho hoje da maioria da população é o funcionalismo público. Qual foi a maior dificuldade para vocês em abrir a agência?
Bom, nós fomos vistas como as duas coisas, aventureiras e loucas. Muita gente disse que nós iríamos quebrar a cara no mercado. Mas resolvemos encarar mesmo assim. Acho que a maior dificuldade mesmo até agora foi montar a equipe. Não só montar uma equipe pra brigar no mercado, mas também lidar com ela, como nós somos novas, temos a dificuldade em exercer a figura de chefe. Agente não quer ser vista também como autoritárias, ou como quem manda. Não é esse o modelo que nós queremos pra agência. Acho que também o fato de ser uma agência pequena dificulta a formação da equipe, não dá pra trazer profissionais já formados, com muita experiência. Tanto que o Daniel, o nosso diretor de arte, foi uma grande conquista quando ele apostou no projeto e topou vir pra Pagú. Ele já tem uma boa experiência, trabalhou na Inédita, na Cannes, uma agência que tem 50 anos. Tanto que nós brincávamos que ele trocou uma agência de 50 anos por uma de 5 meses. E foi um grande passo a chegada dele, hoje os nossos trabalhos têm mais qualidade, é claro que temos muito o que alcançar ainda. Mas estamos no caminho. Estamos também com 2 estagiários que serão contratados a partir de janeiro. A gente faz questão de cumprir todas as leis trabalhistas direitinho, todo mundo tem carteira assinada, tudo bonitinho.
O que dificulta também, porque os impostos de uma agência de publicidade são muito altos. Eu não tinha noção de que era tão caro manter uma agência. Tudo é muito difícil, tem que ser tudo na ponta do lápis.
Foto: As duas sócias em matéria sobre empreendedorismo para o jornal O Popular.
E a falta de bagagem atrapalha?
Atrapalha. Mas o que a gente faz é correr atrás, comer pelas beiradas. porque a gente não tem uma bagagem grande, uma trajetória longa, então nós lemos muito e contamos com parceiros. No começo, foram amigos mesmo que davam uma força sem cobrar nada. A nossa equipe é pequena, então quando pinta um trabalho grande, a gente contrata freela, pede ajuda e se cerca sempre de gente experiente.
E quanto a bagagem na parte criativa, a gente está indo sem ela mesmo. A gente vai chegando aos poucos.
Fazendo e aprendendo?
Isso. Fazendo e aprendendo.
E como os clientes reagem quando dão de cara com duas meninas, por assim dizer, duas profissionais tão jovens?
Pois é, chega a ser engraçado. No começo, logo que abrimos a agência, saímos batendo nas portas, marcamos muitas reuniões. E teve um caso que foi muito engraçado. Nós ligamos, combinamos a reunião e quando chegamos, ficamos esperando na recepção, sentadas. E quando ele chegou, nem imaginou que éramos nós. A recepcionista o avisou: "As senhoras da Pagú estão aí". Ele olhou e nem disfarçou, já disparando um: "Nossa! Mas vocês são muito novas!".
E então saiu dizendo que já nos chamaria. Eu olhei pra cara da Ana Luiza e perguntei o que a gente faria? Ela respondeu: "Rugas?" (risos) Não tem mais o que fazer, né? Mas eu não diria que isso seja um problema, na verdade, costuma ser uma surpresa. E a gente quebra qualquer barreira logo no começo quando apresenta o trabalho. E estou sendo bem sincera com você, nem estamos tendo problemas com isso. Isso acaba se tornando uma vantagem até. Porque muitos associam o fato de sermos novas com a possibilidade de com isso ganhar com idéias novas, a nossa vontade de fazer um bom trabalho. As pessoas levam a nossa pouca idade mais pelo lado positivo. E qualquer receio por parte do cliente tem sido superado já no primeiro trabalho. Seja o que for, desde um simples cartão de visita. A gente faz dele o melhor que pode. A vantagem do nosso negócio é que nós vendemos a idéia. Não importa se a agência tem 30 ou 300 metros quadrados, o que importa é a qualidade da idéia. Não importa nem se a idéia é do estagiário ou do diretor de criação.
E vocês sofrem algum preconceito por serem mulheres à frente de uma agência de publicidade?
A gente chegou a ter medo de isso acontecer. Mas eu acho que não tem acontecido. Qualquer receio é mais pela nossa idade do que por ser mulher. Ainda não tivemos nenhum problema do tipo. Mas todo mundo pergunta, até por brincadeira, como é que é a agência? Se tem só mulher aqui? Mas por brincadeira mesmo.
Na opinião da Pagú, o que a diferencia das outras agências locais?
Acho que o principal mesmo é a nossa vontade. Porque quando abrimos a Pagú, não queríamos ser mais uma agência, e sim fazer diferença. Essa sempre foi uma preocupação nossa mesmo na época em que trabalhávamos em outros lugares, não ser mais um. Tanto eu como a Ana, sempre sonhamos em nos destacar e sempre corremos atrás disso. Chegamos até a conversar sobre isso, que se fosse para ser mais uma, nem abriríamos. Então ser diferente sempre foi uma preocupação nossa. E é com muita pressa. Porque assim que e gente teve pressa, não esperamos criar uma bagagem, justamente pra não ser pesada pra carregar. Nós fomos mesmo é com bagagem de mão. (risos) A gente não quer esperar ter cinco anos de Pagú para ser conhecida para que as coisas aconteçam. Nós corremos atrás pra fazer acontecer, temos pressa que Pagú aconteça. Lógico que nós mantemos os pés no chão, mas não deixamos de ter pressa. Mas não me entenda mal. Não é que a gente queira chegar bombando. A gente sabe que temos um caminho a percorrer. Mas só queremos percorrê-lo correndo. (risos)
As maiores agências do mercado goiano contam com boa parte do seu faturamento vindo de anunciantes do varejo, de concessionárias e da construção civil. E esses foram um dos primeiros a sentirem os efeitos da crise. A Pagú, por ser uma empresa com clientes menores, já sentiu os efeitos dela também?
A gente já sofreu. Nós acabamos de fazer um trabalho para uma construtora, um trabalho grande, e essa contrutora acabou de perder 90% na bolsa. E a gente estava crente que a crise não tinha chegado por aqui. Claro, a campanha que nós fizemos pra essa construtora ficou congelada. Um outro cliente da agência, uma mineradora que atua no Tocantins, na Bahia, Brasília, nós fizemos uma campanha completa pra eles, mas por agora só vai ser veiculado e produzido o VT. O setor primário da economia também foi um dos afetados com a crise.
Mas a gente percebe que mesmo aqueles clientes que não foram muito afetados pela crise foram contagiados pelo medo. Parece que o medo se generalizou e acabou virando um motivo para não investir em comunicação agora.
Mas o nosso principal cliente hoje é o CREA e como ele não vende um produto e tem uma comunicação mais institucional, então a crise não afetou o trabalho.
A Pagú tem se destacado criativamente, a agência foi vencedora do Prêmio ANJ na etapa da Região Centro-Oeste, Minas e Espírito Santo. E foi até São Paulo disputar a etapa nacional com as outras finalistas regionais. Que acabou sendo vencida pela Lew, Lara/TBWA. O que vocês têm sentido, o mercado tem valorizado a qualidade criativa da agência? Como vocês fazem pra vender isso ao clientes?
Eu acho que os clientes já esperam da gente criatividade pelo fato de sermos jovens. Como as outras empresas já possuem mais tradição, cases de sucessso baseados em números de crescimento de marcas, elas costumam apresentar argumentos muito racionais. E a Pagú, por não ter esse retrospecto, acaba tendo que se destacar pelo resultado criativo mesmo. Lá em São Paulo, todo mundo ficava impressionado quando ficava sabendo que em apenas três meses de agência, nós já tínhamos feito o anúncio que estava lá disputando com as grandes agências do país. Um feito inédito para uma agência de Goiânia. Impressionados até com a ousadia da gente se inscrever e concorrer ao prêmio com uma peça simples, que custou apenas quatro mil e quinhentos reais contra uma de trezentos mil. Nossos clinetes têm visto isso como uma prova da seriedade do nosso trabalho. Isso é muito legal. A Itafoz, que é a mineradora que nós estamos atendendo e criamos um filme de um minuto, na reunião de apresentação, o cliente disse ter pesquisado um pouco sobre a Pagú e viu que tínhamos sido premiadas no ANJ e que saímos numa reportagem. A gente acha que o cliente não está ligado, mas é o dinheiro dele que está em jogo. Ele quer saber se pode confiar na agência que está cuidando da sua comunicação.
Como você disse, as empresas mais tradicionais se vendem com cases de resultados numéricos e crescimento, e vocês têm utilizado a criatividade como diferencial. E quando a Pagú for tradicional? Ela vai ser uma agência de números ou de criatividade?
A gente não quer perder essa essência criativa nunca. Aliás, nenhuma agência quer. O que nós queremos é com tempo aliar um portifólio de criatividade com resultados. E o resultado já veio com o CREA. A gente fez um VT, logo outro cliente ficou sabendo, deu uma oportunidade pra gente também. Outra conquista foi começar a mudar a imagem do CREA como um órgão que só arrecada, para isso a nossa primeira campanha inteira foi em cima da valorização do profissional. E um bom resultado foi que o presidente do CREA conseguiu eleger o seu successor nas eleições desse ano. Isso não deixa de ser um resultado da comunicação.
Foto: Anúncio vencedor do Prêmio ANJ na etapa regional Centro-Oeste, Minas e Espírito Santo, criado para o CREA GO.
Quais são as perspectivas da Pagú para 2009?
Nós sempre dizemos que nesse um ano envelhecemos uns dez anos. Porque aprendemos muito nesse tempo. Começamos a agência só nós duas, logo contratamos um estagiário de direção de arte, a equipe cresceu e superou as nossas espectativas. Até criativamente. Porque até pode ser que prêmio não seja o mais importante para os clientes da agência, mas é um sinal de que estamos no caminho certo. Para 2009, a gente vai se planejar pra aparecer mais no mercado, prospectar mais, porque esse ano a nossa atuação foi mais tímida. O que é natural. Mas esse ano que vem, nós vamos partir pra cima mesmo, se apresentando pros médios e grandes anunciantes, sem receio. Pretendemos também mudar a sede da agência porque já estamos precisando de uma estrutura maior. Com essa experiência adquirida esse ano e com um portifólio concreto para apresentar, a gente acredita que tem tudo pra crescer ainda mais.
Última pergunta. Tem vaga na Pagú?
Em qualquer agência de propaganda sempre tem vaga para bons profissionais.
Saiba mais acessando o site da Pagú, clique aqui.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Venda de carros deve cair 19% em 2009, prevê Fenabrave
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) refez as projeções de vendas de automóveis e comerciais leves para 2009 e prevê queda de 19% sobre 2008.
Segundo as novas estimativas, serão comercializados, em 2009, um total de 2.155.000 de automóveis e comerciais leves, contra 2.661.046 unidades previstas para 2008, ano que terá crescimento acumulado de 13% sobre 2007. No início do ano, a entidade havia previsto crescimento de 20% para 2008.
“A média de vendas caiu muito nos últimos três meses deste ano, após o anúncio da crise internacional e suas conseqüências sobre o crédito para financiamentos", afirma Sérgio Reze, presidente da Fenabrave. "Passamos de uma média de 252 mil automóveis e comerciais leves emplacados no terceiro trimestre de 2008 para uma média de 170 mil no último trimestre do ano (considerando a projeção para fechamento de dezembro).”
As vendas esperadas para 2009 representam queda de 19% sobre 2008 e de 8% sobre 2007. “Além de interromper o ciclo de crescimento, deverá haver queda brutal nas vendas no ano que vem. Mas, dependendo das medidas a serem anunciadas pelo governo, a queda pode ser menor em 2009”, alerta Reze.
Segundo o presidente da Fenabrave, a entidade deverá reavaliar suas projeções no decorrer do primeiro semestre de 2009 que, conforme análise da entidade pode chegar a ter uma queda de mais de 30% nas vendas de automóveis e comerciais leves.
Ranking de Sustentabilidade - o Brasil é o 8°
Para destacar a falta de ações “fortes” contra a redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa, os autores da pesquisa deixaram os três primeiros lugares vazios. A lista começa na quarta colocação, com a Suécia.
Em quinto lugar, ficou a Alemanha, seguida por França, Índia, Brasil, Grã-Bretanha e Dinamarca.
Os últimos dez colocados são Grécia, Malásia, Chipre, Rússia, Austrália, Cazaquistão, Luxemburgo, EUA e, finalmente, Arábia Saudita.
O índice comparou 12 indicadores de 57 países para avaliar o nível de emissões e a tendência e política para o clima de cada país. Entretanto, não levou em consideração as emissões provocadas pelo desmatamento e pelo uso da terra.
Somadas, as emissões dos países incluídos no Índice de Desempenho em Mudanças Climáticas representam 90% da produção de gás carbônico no planeta.
No ano passado, os três primeiros lugares da lista ficaram com Suécia, Alemanha e Islândia. Na lanterninha ficaram Austrália, EUA e Arábia Saudita.
Veja abaixo a lista dos 10 primeiros colocados:
1. –
2. –
3. –
4. Suécia (66,7 pontos)
5. Alemanha (65,3 pontos)
6. França (62,2 pontos)
7. Índia (62,1 pontos)
8. Brasil (61,4 pontos)
9. Grã-Bretanha (60,6 pontos)
10. Dinamarca (60,6 pontos)
Com informações da BBC Brasil, na íntegra aqui.
Fundador da Gol indiciado por homicídio
Em nota, a delegada do caso, Mabel Farias, afirma que a motivação do crime foi a disputa por um terreno de uma garagem do empresário. Cerca de 100 pessoas ocupavam o local e Brito era representante das famílias.
O rapaz foi morto com três tiros em um barraco de Taguatinga. Na época, a polícia suspeitou de um motorista que trabalhava em um terminal rodoviário de Ceilândia, cidade vizinha a Taguatinga, contra quem o rapaz havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça.
Também foram indiciados João Alcides Miranda, 61, e Vanderlei Batista Silva, 67 - este último vereador da cidade de Amaralina (GO). Segundo a polícia, Miranda e Silva intermediaram a contratação dos executores do crime. Todos responderão por homicídio qualificado.
Por meio de nota, os advogados de Constantino afirmam que o cliente "repele, de forma veemente, a injusta e inverídica acusação". Os advogados afirmam que o inquérito policial não continha, como não contém, qualquer indício que possa sustentar a "absurda conclusão".
Ranking | O que os usuarios mais procuraram em 2008 no Google
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Publicidade Online - saiba quanto o segmento vai faturar em 2009
A mídia responderá por 9% da receita total do mercado de publicidade, em comparação aos 2% atuais, ainda de acordo com a pesquisa.
O volume de B2C (Negócios para o Consumidor) em comércio eletrônico está perto dos US$ 13 bilhões e o estudo prevê crescimento de 33% nos próximos cinco anos.
O número de computadores instalados em 2013 na região deverá chegar a 200 milhões e a expectativa de expansão de laptops é da ordem de 43% entre 2007 e 2013.
O estudo projeta ainda que o número de usuários de internet em residências irá ultrapassar os 170 milhões, em 2013, enquanto que o número dos internautas que fazem uso de computadores públicos irá superar 111 milhões de pessoas.
O Brasil, seguido pela Colômbia, é o país com maior número de usuários que utilizam redes de relacionamento. Equador, Peru e Uruguai são os países com os menor número de usuários. A maioria dos usuários de redes sociais têm entre 18 e 29 anos.
O estudo detectou ainda que os brasileiros acesam mais a internet no trabalho e que nosso país é o líder em uso de comunicação instantânea, mas utilizamos com menos frequência o bate papo online. O Brasil tem também a maior porcentagem de downloads de jogos.
A previsão é que o Brasil seja o país com maior crescimento de comércio eletrônico e com maior receita, de 2007 a 2013, seguido por México, Chile e Argentina.
A Pyramid entrevistou 3.620 pessoas de 11 países da América Latina.
Fonte: CCSP
Google espera mais que dobrar suas vendas na América Latina
Fonte: Blue Bus